Vivaldo Costa comenta as chuvas, defende uso obrigatório de máscaras e faz análise da política caicoense

O deputado Vivaldo Costa iniciou a sua participação neste sábado, dia 2, no Programa Mesa Redonda da Rádio Caicó AM, falando sobre o inverno 2020. Segundo o Papa Jerimum, as informações dão conta que teremos boas chuvas ainda neste mês de maio e se concretizada a previsão dos meteorologistas e profetas do tempo, deve se prolongar até junho, mas como menos intensidade. Na ocasião, o parlamentar anunciou que apresentará na Assembleia Legislativa um Título de Cidadão Norte-rio-grandense para professor e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), doutor em Meteorologia e pós-doutor em Hidrologia de Florestas, Luiz Carlos Molion.

Na sequência, Vivaldo Costa abordou a necessidade do uso da máscara para evitar a disseminação do novo coronavírus (Covid-19); além de medidas de prevenção, entre elas, lavar as mãos com água e sabão. Neste sentido, o parlamentar adiantou que já tem um requerimento pronto e apresentará na próxima semana na Assembleia Legislativa, solicitando que a governadora Fátima Bezerra decrete o uso obrigatório de máscaras no Rio Grande do Norte. “A doença vai chegar a todo lugar, o que não pode acontecer é todo mundo ficar doente ao mesmo tempo, porque o sistema (de saúde) entra em colapso. Por isso, as pessoas devem ficar em casa”, advertiu.

Quando falou sobre política, o Papa Jerimum fez uma breve análise do que aconteceu nas eleições 2000 e 2004 em Caicó. Disse que em 2000 começou a campanha na frente, porém Roberto Germano lhe ultrapassou e ganhou aquela eleição. Já em 2004, Bibi Costa derrotou Airton Dias. Vivaldo Costa também quis ouvir os comentários dos integrantes da bancada sobre essas duas campanhas e suas respectivas gestões. “A campanha de Roberto Germano foi muito organizada e milionária, nós também fizemos uma campanha belíssima, contudo o governador Garibaldi Filho estava com o dinheiro da privatização da COSERN e o poderio econômico prevaleceu”, observou Paulo Roque.

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Pesquisa Veja: Bolsonaro 26,3%, Lula 23,1% e Moro com 17,5% na corrida presidencial para 2022

Na pesquisa realizada pela Paraná Pesquisa em parceria com a revista Veja, publicada na manhã desta sábado (2), o único cenário em que Bolsonaro não lidera com folga é o que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato do PT. Nesse caso, ele também aparece numericamente à frente, com 26,3% das intenções de voto, mas empatado tecnicamente com o petista, que tem 23,1%. Nesse cenário, Moro surge em terceiro, com 17,5%.

Neste momento, Lula não pode ser candidato porque está inelegível, enquadrado na Lei da Ficha Limpa, por ter sido condenado em duas instâncias – em uma delas, ironicamente pelo próprio Moro – no processo relativo a um tríplex no Guarujá, que teria sido dado a ele pela construtora OAS como pagamento de propina.

“Hoje, a eleição tem três figuras muito fortes. Bolsonaro, Moro e Lula são aqueles que têm densidade nacional, com a diferença de que Bolsonaro e Moro são os que estão em maior evidência agora. Para o PT, a candidatura do Moro é fundamental para reequilibrar a eleição e dividir o eleitorado considerado de direita”, afirma Murilo Hidalgo, diretor do Paraná Pesquisas. A pesquisa foi feita entre os dias 26 e 29 de abril.

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