Os fuzileiros navais dos Estados Unidos estão testando a possibilidade de colocar granadas dentro de um pequeno drone para realizar ataques a distância contra seus inimigos. Esse projeto é um pouco mais simples do que os adotados por outras potências militares, como é o caso de Israel, por exemplo, que desenvolveu um laser capaz de derrubar drones.
O dispositivo, que tem sido chamado de “Drone 40”, em referência ao seu lançador de granadas de 40mm, fornece aos soldados uma maneira mais eficaz de lançar explosivos em alvos que estariam fora do alcance em condições normais. Outra opção seria deixar granadas pairando no ar, como uma espécie de “mina terrestre invertida”.
Apesar do conceito simples de se entender quando comparamos com tecnologias militares de ponta, os testes de campo do Drone 40 foram bastante promissores. Os fuzileiros conseguiram demonstrar parte das possibilidades proporcionadas pelo novo drone, além de destacarem que, de fato, tecnologias robóticas e semiautônomas representam o futuro dos campos de batalha.
Segundo os fuzileiros navais, esse pequeno drone tem a capacidade de tornar as granadas muito mais eficazes e perigosas do que elas são atualmente, especialmente para pelotões de infantaria, que usam apenas a força de seus braços para lançá-las, ou, quando muito, podem contar com o auxílio de um lança-granada, que não é capaz de atingir tamanha distância.
Olhar Digital Com informações do Futurism