Em São Gonçalo do Amarante, operação da Polícia Civil prende suspeito pela morte de vigilante na Grande Natal; outros dois são detidos em flagrante

Polícia Civil deflagra operação em São Gonçalo do Amarante, Natal e João Pessoa — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Policiais civis da Força-Tarefa da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (16) uma operação denominada “Despesca”, visando o cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisão temporária, resultado de investigação sobre o homicídio do vigilante Wagner Wanderley de Araújo, 41 anos, que ocorreu em 6 de maio.

Um homem suspeito pelo crime do homicídio foi preso sob força de um mandado de prisão temporária. Porém, outras duas pessoas ouvidas durante as investigações, contra quem havia mandados de busca e apreensão, também acabaram detidas em flagrante, por porte irregular de arma de fogo. Entre elas, havia um ex-policial militar de 48 anos de idade.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, na própria capital potiguar, e João Pessoa, capital da Paraíba. A operação contou com a participação de 63 policiais civis e 24 policiais militares.

De acordo com a Polícia Civil, o crime ocorreu no dia 06 de maio deste ano, na Rua São Sebastião, no bairro Barreiros, no município de São Gonçalo do Amarante, tendo como vítima dos disparos de arma de fogo o vigilante Wagner Wanderley de Araújo, 41 anos.

De acordo com o delegado Emerson Valente, o homem foi emboscado por criminosos, possivelmente ligados a uma facção criminosa que atua na região. A vítima já teria sido ameaçada após ter uma briga com um integrante do grupo criminoso.

Durante o cumprimento dos mandados, três suspeitos foram presos, sendo dois em flagrante delito. Um homem de 28 anos foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária, sendo investigado como responsável pelo homicídio.

Um ex-policial militar, de 48 anos, foi autuado por posse irregular de arma de fogo. De acordo com a Polícia Civil, ele não era investigado diretamente pelo homicídio, mas foi ouvido durante as investigações e apresentou inconsistências, o que levou a um mandado de busca e apreensão.

Fonte: G1/RN