Família de Parelhas vai dobrar produção de queijo após certificação de queijeira

Obras da unidade avançaram e já estão 85% executadas. Foto/ divulgação

A produtora rural Maria Aparecida Souza, mais conhecida como Lira, está sonhando alto desde que viu a nova queijeira da família tomar forma por trás da sua casa. Nos últimos meses as obras avançaram e já foram 85% executadas, tornando o sonho de Lira e sua família mais perto de se realizar. Atualmente produtora de queijo de coalho e manteiga de terra de maneira artesanal, ela espera dobrar a produção e passar a vender em toda Parelhas.

“Estou muito feliz, é um sonho que está se realizando. Quem sabe nosso queijo não chega até na capital?”, projeta a produtora de 60 anos. Depois que a queijeira ficar pronta, um dos próximos passos é conseguir a certificação do Ministério da Agricultura para comercializar no mercado convencional. Os atuais 20 quilos semanais de queijo e as 30 garrafas de manteiga da terra poderão chegar a 40 quilos e 60, respectivamente, com a agroindústria em operação.

O Governo do Estado está investindo R$ 326 mil na queijeira de Lira, incluindo as obras e a compra de equipamentos. O investimento é realizado por meio do projeto Governo Cidadão, em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sape), e recursos do Banco Mundial. Vinculada à Cooperativa Agropecuária do Seridó (Capesa), a queijeira terá comercialização garantida.

A Queijeira Souza, nome escolhido por Lira, está localizada na comunidade Timbaúba, zona rural de Parelhas. Além dela, irão trabalhar na unidade o esposo, a filha e o genro, mas dependendo da demanda, outros empregos poderão ser gerados. Também está nos planos da família comprar mais vacas para aumentar a oferta de leite.

Esta semana, o Governo Cidadão e a Sape irão fazer um treinamento com os beneficiários para realizar a licitação dos equipamentos por meio do aplicativo Solução Online de Licitação – o SOL. Serão licitados os veículos, em seguida os equipamentos e material de laboratório e depois os equipamentos para a sede e agroindústria. Neste primeiro momento, somente as queijeiras vinculadas à Capesa farão as licitações.