Fátima Bezerra: A governadora que surfa nas ondas da crise no RN

A saúde do Rio Grande do Norte está em um estado caótico, e, em meio a essa crise, Fátima Bezerra surge em suas redes sociais como uma surfista em plena festa nas ondas da desgraça alheia. Sua imagem descontraída, a prancha sob o braço, contrasta brutalmente com a realidade enfrentada pela população que, diariamente, se vê desassistida e desesperada.

É como se a governadora surfasse nas desventuras de um povo que clama por socorro. Em vez de se solidarizar com os que sofrem, ela se entrega a uma celebração que soa, no mínimo, insensível. Essa alegria pública parece sádica, como se ignorasse as vozes que ecoam de hospitais superlotados e longas filas por atendimento.

O Instagram da governadora se transforma em um palco, onde a festa e a descontração se sobrepõem ao desmantelo da sua administração. A sensação de desconexão é palpável, e o riso em meio à calamidade levanta questionamentos sobre a empatia de quem está no poder. O que deveria ser um momento de reflexão e ação se transforma em uma performance cínica, como se a dor do povo fosse apenas uma onda a ser surfada.

Enquanto a população clama por soluções, Fátima parece surfar nas marés da desgraça, mostrando que, às vezes, a realidade política pode ser tão surreal quanto uma festa em meio ao caos. É hora de repensar essa abordagem, de olhar para o que realmente importa: a vida e a saúde dos cidadãos.