A TV Tropical entrevistou o filho da advogada Andréia Teixeira, morta na madrugada desta quarta-feira (28) em Nova Parnamirim. Ronald Teixeira falou sobre o crime e apontou o principal suspeito que, segundo ele, é um ex-namorado da vítima e ex-policial penal.
“Ele era bastante violento. Chegou a ser expulso da Polícia Penal justamente por esse tipo de comportamento. Foi aberto um processo administrativo contra ele e foi provado que ele participou de corrupção, de tortura, esse tipo de coisa. Ele já tinha o histórico de ser agressivo”, afirmou Ronald.
A família ainda está abalada, sem acreditar no assassinato. O jovem contou que o suspeito tinha o controle de acesso ao condomínio. “Ele tinha o controle e se aproveitou. Já deveria estar seguindo ela, porque nossa rotina estava diferente há cerca de um mês. Então, provavelmente, ela não viria dormir em casa, então ele passou o dia seguindo ela”, declarou à reportagem da TV Tropical.
No momento do crime, por volta de 0h40, a outra filha da vítima estava em casa. Ronald contou que ela escutou os disparos. “Ela estava dormindo e acordou com os disparos que ele efetuou”, detalhou.
Na entrevista, o filho da vítima fez um apelo às autoridades do estado. “Queria fazer um apelo à governadora, ao secretário de segurança, delegado, porque a minha mãe era uma pessoa de bem. Era uma advogada que lutava todos os dias incansavelmente pelo direito da liberdade, da vida. E hoje, de uma forma brutal, a vida da minha mãe foi ceifada. Queria fazer um apelo para que não vire um caso sem solução”, finalizou.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que não confirmou detalhes do caso. Ainda não é possível afirmar se o crime contra a advogada está relacionada à profissão. Além de Andréia, o namorado dela, identificado como Lenivaldo César de Castro, também foi assassinado.
As mortes aconteceram dentro de um condomínio de casa na avenida Maria Lacerda, em Nova Parnamirim, na madrugada desta quarta-feira (28). A ação criminosa foi registrada por uma câmera de monitoramento. A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB/RN) se pronunciou sobre o crime.
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