Foragido do Sistema Penitenciário do RN, vugo “Borracha” é preso em grande operação policial

Valmir Mendes de Farias, mais conhecido como “Borracha”, 30 anos./Foto: Fim da Linha

Policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), do RN em trabalho conjunto aos Policiais Civis do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de João Pessoa (PB), capturaram, nesta quarta-feira 22 de julho de 2020, Valmir Mendes de Farias, mais conhecido como “Borracha”, 30 anos.

Ele estava foragido do Sistema Penitenciário do Rio Grande do Norte e é investigado pela suspeita prática do crime de tráfico drogas, tendo como seus chefes: “Nem da Abolição” e “Fernanda Belarmino”, ambos de Mossoró.

“Borracha”, é suspeito de praticar roubos a banco, de integrar uma das maiores organizações criminosas no Estado do Rio Grande do Norte, atuando também no tráfico internacional de drogas. No momento da abordagem policial, “Borracha” estava em uma residência de luxo, situada no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa na Paraíba. Com ele, foram apreendidos um veículo modelo “Ônix” e a quantia de R$ 7.000,00 (sete mil reais) em dinheiro fracionado.

Segundo a Polícia Civil, “Borracha” também é suspeito de integrar organização criminosa que tinha como plano a explosão de um estabelecimento prisional da Paraíba. no RN, ele também é investigado pela mesma conduta criminosa: tentar explodir um presídio.

Durante as diligências, foi constatado que a proprietária da casa na qual ele estava, Ana Luíza de Araújo, é viúva de José Ivanilson Dias Gomes, que era mais conhecido por “Baixinho” e morreu em 2017, em um assalto a banco, no município de Moreno (PE). Na época, “Baixinho” estava portando vários fuzis e era foragido da DEICOR. O “Borracha” era cunhado do “Baixinho”.

Ainda de acordo com PC, o suspeito é investigado ainda por comercializar fuzis, munições, coletes, pela forte atuação no tráfico de drogas interestadual, clonagem de veículos, associação para o tráfico de drogas e armas, além da lavagem de dinheiro. As equipes da DEICOR recambiaram o preso para o Estado do Rio Grande do Norte, onde ele permanecerá à disposição da Justiça.

Fim da Linha