[Foto] Disputa por terras pode ter motivado triplo homicídio no interior do RN

Foto: Roberta Trindade/TV Tropical

Os trágicos assassinatos de uma mãe, do filho e da neta dela nesta quarta-feira (8), chocou a comunidade de Fazenda Nova, zona rural de Jardim de Angicos, uma região pacífica localizada a mais de 100 quilômetros de Natal. 

Segundo testemunhas, o suspeito identificado como Flávio Ananias Lopes, de 38 anos, conhecido como “Flávio Trairas” na comunidade, onde atuava como vigilante, chegou à residência das vítimas, de quem era parente, e de forma deliberada, atirou nas três vítimas, começando pelo sobrinho, Ruan Cristhian da Silva Lopes. 

Apesar dos esforços de socorro imediato, a pequena Esther Rebeca Ferreira Lopes, que estava prestes a completar dois anos no próximo mês, não resistiu aos ferimentos e também faleceu.

Maria Betânia da Silva Lopes, de 48 anos, era mãe de Ruan e avó de Esther. O irmão de Flávio, marido de Maria Betânia, pai de Ruan e avô de Esther, afirmou que a família sempre foi trabalhadora e que Flávio era o único a entrar em conflito com os parentes. Ele expressou a incredulidade diante da terrível tragédia que se abateu sobre a família

Moradores da região relatam que a motivação por trás desse ato de violência pode estar relacionada a disputas envolvendo terras da família, embora essa informação ainda não tenha sido oficialmente confirmada. Um boletim de ocorrência por ameaça havia sido registrado contra Flávio anteriormente, mas não impediu a tragédia.

Após assassinar os familiares, Flávio fugiu para a mata, chegando a dizer que tinha intenção de tirar a própria vida. No entanto, ele entrou em contato com o irmão, informando que havia abandonado a motocicleta usada na fuga em um bairro da cidade. As duas armas utilizadas no crime, ambas pistolas – uma ponto 40 e uma 380- tinham registro, já que Flávio trabalhava como vigilante em Jardim de Angicos.

A busca por Flávio mobilizou diversas equipes de policiais militares na região, e até mesmo o helicóptero da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SESED), o Potiguar 01, foi empregado nas operações de busca, mas até o fechamento dessa matéria, Flávio ainda não havia sido localizado.

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