“Nesse momento não vejo razão pra instauração de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem)”, diz Secretario Nacional de Segurança, Tadeu Alencar, em Natal

Foto: Gustavo Brendo/Inter TV Cabugi

O Secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, chegou a Natal nesta sexta-feira (17) para acompanhar as ações que estão sendo tomadas no combate à onda de ataques criminosos ocorridos no Rio Grande do Norte desde a última terça-feira (14).

“Estamos sendo aqui solidários, mas também encorpando esse movimento das forças de segurança do estado para restaurar a tranquilidade aqui no estado. É claro que estamos diante de um enfrentamento, mas vamos empenhar nesse enfrentamento toda a energia pra que a gente possa restaurar plenamente os serviços públicos e a tranquilidade do povo dessa terra”, declarou.

Segundo o secretário declarou na sexta-feira (17), o RN recebeu o reforço de 300 agentes de segurança, e mais 200 policiais rodoviários federais devem ser integrados.

Questionado sobre quando a situação estará sob controle no estado, Tadeu não soube precisar

“Esse é um problema que nós não apertamos um botão e tem resultado efetivo, mas a gente está tomando, de forma responsável, de forma cuidadosa, de forma muito firme. todas as medidas. Estamos aqui empenhando todo esse apoio do Governo Federal e temos visto também das forças de segurança do estado, sob a liderança da governadora, adotar essas medidas. Tenho certeza que num prazo curto”, falou.

Forças Armadas

O secretário também falou sobre o pedido enviado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o emprego das Forças Armadas em uma operação de garantia da lei e da ordem (GLO) no Rio Grande do Norte.

“No meu entendimento, no momento que a gente tem visto desde a terça-feira, é que, de forma progressiva, nós estamos evoluindo no enfrentamento dessa situação. Nesse momento não vejo razão pra instauração de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Acho que isso é um mecanismo constitucional que está à disposição do ordenamento jurídico brasileiro e, quando necessário, e se necessário, eventualmente pode ser utilizado. Não me parece ser o caso aqui do Rio Grande do Norte”, afirmou.

g1-RN