Preço da água mineral aumenta 10% em dezembro, diz sindicato no RN



Segundo empresários, produto não tem reajuste há dois anos e medida é provocada por causa da alta do dólar e dos insumos. Água mineral terá reajuste de 10% em dezembro no RN, diz sindicado de empresas
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O preço da água mineral natural terá reajuste médio de 10%, a partir de dezembro, em todo o Rio Grande do Norte. A informação foi divulgada pelo Sindicato de Bebidas e Águas Minerais do RN (Sicramirn). O consumidor já deverá sentir a diferença a partir da próxima segunda-feira (2).
Atualmente, o garrafão de 20 litros chega à casa do consumidor final com valores que variam entre R$ 5 e R$ 7. Com o reajuste, o preço deverá ficar entre R$ 5,50 e R$ 7,70, ainda de acordo com a entidade.
Há dois anos sem aumento do produto, os empresários da cadeia produtiva da água mineral alegam que não estão conseguindo absorver a subida dos salários dos funcionários e dos insumos, como energia elétrica, rótulos, tampas e lacres.
Além disso, o setor ainda enfrenta altos custos do vasilhame produzido com material precificado em Dólar, a moeda americana vem se valorizando em relação ao Real.
Consumidor deverá sentir aumento da água mineral a partir da próxima segunda-feira (2) no RN
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Questionado pelo G1, o presidente do sindicato, Djalma Cunha Júnior, afirmou que o preço não é tabelado, mas definido por cada empresário de acordo com seus custos.
“Esse percentual de 10% é um percentual sugerido. Pode ser que tenha um empresário que aumente 20% e outro nada”, afirmou
Mais da metade da população potiguar consome água mineral natural em suas residências e em estabelecimentos comerciais. De acordo com o sindicato, existem 22 fontes beneficiadoras em todo o estado, que produzem cerca de 507 milhões de litros de água mineral natural engarrafada ao ano. O setor gera uma média de 10 mil empregos entre diretos e indiretos.
Ainda de acordo com o sindicato, o estado tem um custo mais baixo para a água mineral, porque em estados vizinhos, como a Paraíba, o produto chegaria a custar R$ 10, e no Sudeste, em estados como São Paulo, o consumidor paga até R$ 18.