Preço médio da cesta básica em Natal cai R$ 28 em 2023, diz Dieese

O preço médio da cesta básica em Natal caiu R$ 28,30 no ano de 2023. É o que aponta a mais recente pesquisa mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta segunda-feira (8).

A avaliação comparou o preço dos itens que compõem a cesta básica entre os meses de dezembro de 2022 e de 2023. A queda registrada foi de 4,8%.

Em dezembro de 2023, o preço médio da cesta básica fechou na capital potiguar em R$ 556,06. Um ano antes, esse valor era de R$ 584,36.

O óleo de soja de 900 ml, que caiu 27% em um ano, e o tomate (12 kg), que caiu 24%, foram os produtos da cesta básica que mais reduziram o preço entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023. O maior aumento foi da farinha (3 kg), que cresceu 16%. (Veja tabela no fim da reportagem).

O preço da cesta básica registrada em dezembro de 2023 é o quarto menor entre as 17 capitais que são analisadas pelo Dieese, mas outras seis cidades tiveram quedas maiores em um ano.

Atualmente, o preço da cesta básica representa 45,5% de um salário mínimo de um trabalhador brasileiro.

Dezembro tem queda em relação a novembro

Entre novembro e dezembro do ano passado, os preços dos gêneros alimentícios também caíram, com uma variação negativa de 1,98%.

Quatro quatro produtos tiveram redução no preço médio de novembro para dezembro e contribuíram para a queda no valor total: o tomate (-17,03%), a carne bovina de primeira (-2,95%), a manteiga (-1,78%) e a banana (-0,20%).

Sete produtos, por sua vez, tiveram um aumento do valor nesse período: feijão carioquinha (7,81%), arroz agulhinha (5,26%), café em pó (2,23%), açúcar refinado (1,33%), pão francês (1,21%), farinha de mandioca (1,17%) e óleo de soja (0,70%). O leite integral longa vida não apresentou variação no preço.

Em dezembro de 2023, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.439,62 ou 4,88 vezes o mínimo de R$ 1.320,00.

Confira o preço dos alimentos em um ano em Natal — Foto: Divulgação/Dieese

G1RN