Styvenson critica inércia na Educação do governo do RN

Senador Styvenson Valentim (Podemos-RN). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Styvenson Valentim (Podemos) voltou a criticar o governo Fátima Bezerra (PT) por sua inércia na área de educação, inclusive ao não  tocar a reforma da Escola Maria Ilka, no Bom Pastor, região Oeste de Natal. “Eu fui surpreendido com um ofício da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Norte – que não sei nem se me pedia ou se me passava uma responsabilidade que é do Executivo, de fazer esse papel, que acho que desconhece as suas competências executivas -, para responder a uma solicitação de diligência”, disse.

Procuradoria-Geral do Estado se manifesta com diligências que deveriam ser cumpridas pela Secretaria de Estado e que ainda não foram, apesar de o projeto de engenharia já estava devidamente aprovado pelo FNDE.

Styvenson Valentim declarou que a PGE deu um despacho com diligências que devem ser cumpridas por parte da secretaria.  “A justificativa para a contratação, no caso, da obra. A secretaria afirmaria a necessidade da construção pretendida, mas não apresentou até então razões para tanto. Ou seja, precisa, mas não explicou e não justificou, com clareza, para a Procuradoria-Geral do próprio Estado do Rio Grande do Norte, o relatório técnico que especifica o procedimento e a metodologia utilizado na confecção do orçamento, entre outros”, lamentou.

“O que acontece? Eu chego no gabinete hoje (ontem) e recebo o ofício da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Norte pedindo para que eu cumprisse a diligência da Procuradoria-Geral”, denunciou o senador, que prosseguiu: “É de causar perplexidade: ou é muito desconhecimento ou é má vontade, ou é muita incompetência ou é porque, realmente, a Secretaria de Educação, junto com a Governadora, que é professora, quer sabotar o projeto mesmo”.
Segundo o relato do senador em plenário, no ano passado, o teto da escola Maria Ilka caiu e até agora nada foi feito. “O tempo passou, continua se estendendo e, além de desvalorizar o nosso dinheiro, além de desvalorizar a educação do Rio Grande do Norte, que é uma das piores do país – o Ideb é 2,8; do Brasil é 3,9; e do Nordeste 3,8. Então, estamos bem abaixo, sem falar no número de evasão, na desvalorização dos professores e na peleja para pagar o piso do magistério” .

Tribuna do Norte