Suspeitos de assassinato brutal de adolescente em tribunal do crime são denunciados à Justiça

Três suspeitos de envolvimento no assassinato brutal da adolescente Alessandra foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público de Roraima (MPRR). A ação pede que o trio responda criminalmente por ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, organização criminosa e furto.

Bruno Valadares Cardoso, de 18 anos, Mike André Ribeiro da Silva, 20, e Eduardo Elias de Jesus Lima, 22, fazem parte de uma facção criminosa, de acordo com a Polícia Civil e são alvos da denúncia do MPRR. Um quarto homem continua procurado por envolvimento no crime.

Alessandra foi assassinada com um golpe de mata leão (sufocamento). Segundo a Polícia Civil, a adolescente estava se relacionando com Bruno. Ele descobriu que ela tinha um filho com um integrante de facção rival a dele e passou a desconfiar que tivesse fazendo uma armadilha para matá-lo.

Foto: divulgação rede sociais

Em 3 de março, Alessandra foi para escola às 7h, conforme queixa prestada pela família. Bruno disse que foi buscá-la por volta de 12h. Eles foram para casa de Mike, no local também estava a adolescente que era amiga de Alessandra e irmã de Bruno.

As amigas fizeram as sobrancelhas juntas, todos almoçaram e depois Alessandra foi para o quarto acompanhada de Bruno. Enquanto isso, Mike saiu para chamar mais dois homens, contaram os três em depoimento na delegacia.

O corpo ficou escondido dentro da casa, mas após três horas começou a espalhar um cheiro forte, conforme relato da adolescente à Civil. A garota resolveu pedir um carro com carroceria emprestado a uma tia dizendo que o irmão iria receber um dinheiro.

Os três saíram para abastecer o veículo e estocar gasolina em uma garrafa. Voltaram para o local do crime e colocaram o corpo na carroceria do carro, cobriram com um pano e vários objetos foram colocados juntos para disfarçar, incluindo a cadeira de rodas de Mike.

No Anel Viário, o trio colocou fogo no pano que cobria o corpo da garota e despejou a gasolina que haviam guardado, de acordo com a Polícia Civil. Confessaram também que depois de voltarem para casa, resolveram vender o celular da vítima por R$ 240. Esse valor foi dividido entre os três.

G1 RR