Postos de Natal sobem preço da gasolina para até R$ 6,39 mesmo sem reajuste da Petrobras ou de impostos

Motoristas natalenses foram surpreendidos, na manhã desta segunda-feira (2), com um aumento significativo no preço da gasolina em alguns postos da cidade. Em algumas regiões, o litro do combustível chegou a R$ 6,39, cerca de R$ 1 acima da média que vinha sendo praticada até a semana passada.

Na maioria dos estabelecimentos, no entanto, ainda é possível encontrar a gasolina comum entre R$ 5,19 e R$ 5,35.

O reajuste nas bombas em algumas redes de postos ocorre mesmo sem qualquer mudança de preço nas refinarias da Petrobras. O valor segue inalterado desde o dia 7 de dezembro, quando a estatal reduziu o preço em 6,1%, o equivalente a R$ 0,20. Na semana passada, a empresa soltou nota enfatizando que não reajustaria os preços no início do ano, diferentemente do que vinha sendo especulado.

Leia mais

IPC e Cesta Básica têm maior alta em setembro, no município de Natal

O Índice de Preços ao Consumidor – IPC, da cidade do Natal, calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – Idema, através da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos – CES registrou no mês de setembro de 2021, aumentou 1,04%, em relação ao mês anterior. Com este resultado, a variação no ano ficou em 6,23%, já nos últimos doze meses (Outubro/2020 a Setembro/2021) atingiu 9,13% e 554,63% desde o início do Plano Real.

O grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 32,43% do índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou uma variação positiva de 1,78% em relação ao mês anterior. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Alimentação Fora do Domicílio (6,19%), Óleos e Gorduras (5,93%), Enlatados e Conservas (4,35%), Carnes e Peixes Industrializados (3,85%), Bebidas e Infusões (3,23%) e Farinhas, Féculas e Massas (2,27%).

O setor de Transporte apresentou neste período uma variação positiva de 0,90% em função do aumento de preços nos seguintes itens: Combustíveis (Veículos) (4,30%) e Transporte Público (0,36%).

Leia mais