Popularidade de Biden desaba e 64% dos democratas querem outro candidato em 2024, diz pesquisa

O presidente dos EUA, Joe Biden, enfrenta um preocupante índice de rejeição, incluindo dentro do Partido Democrata. De acordo com uma pesquisa do The New York Times/Siena College feita com eleitores em todo o país, 64% dos eleitores democratas preferem uma nova liderança nas eleições presidenciais de 2024 – enquanto apenas 33% do eleitorado disse aprovar o trabalho do presidente.

Preocupações com a economia e a inflação puseram uma sombra sobre o ânimo à gestão de Biden e o destino da nação. Mais de três quartos dos eleitores registrados veem os EUA se movendo na direção errada, um sentimento generalizado de pessimismo que abrange todos os cantos do país, todas as faixas etárias e grupos raciais, cidades, subúrbios e áreas rurais, bem como partidos políticos.

Apenas 13% dos eleitores americanos disseram que o país estava no caminho certo – o ponto mais baixo na pesquisa do The New York Times desde o auge da crise financeira há mais de uma década.

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Biden deve a Putin união e ovação no Congresso americano

Joe Biden deve a Vladimir Putin o raro momento de união no Congresso americano, quando foi ovacionado diversas vezes por democratas e republicanos pela dureza com que se referiu ao presidente russo. Seu primeiro discurso sobre o Estado da União coincidiu com a primeira guerra terrestre na Europa após a Segunda Guerra: Biden agiu como líder de uma aliança internacional, determinado a fazer o presidente russo pagar pela agressão a um país soberano.

A guerra de Putin fez o presidente americano mudar o rumo de sua narrativa e iniciá-la com a política externa, dominada pela batalha cruel em território ucraniano. Fez pelo menos 30 referências a Putin e aos russos. Anunciou o fechamento do espaço aéreo americano às aeronaves russas e a liberação de 60 milhões de barris de petróleo de reservas estratégicas, num esforço conjunto entre 30 países.

“Seis dias atrás, o russo Vladimir Putin procurou abalar as fundações do mundo livre pensando que poderia fazê-lo se curvar aos seus caminhos ameaçadores. Mas ele calculou mal”, atestou o presidente americano. Congressistas estavam sem máscaras, vestiam azul e amarelo ou portavam bandeirinhas para homenagear a Ucrânia.

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Biden anuncia “maior sanção econômica da história” à Rússia

Em pronunciamento nesta quinta-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que os EUA e seus aliados estão aplicando “a maior sanção econômica da história” contra a Rússia.

O presidente americano afirmou que a guerra contra a Ucrânia “não foi provocada” e que foi “premeditada por Putin”, não descartando aplicar sanções diretamente contra o presidente russo no futuro.

“Putin é o agressor e quem escolheu a guerra“, afirmou, acrescentando que “nunca foi uma questão de se defender”. “Hoje, estou autorizando sanções fortes e novos limites sobre o que pode ser exportado para a Rússia, com custos fortes à Rússia agora e ao longo do tempo”, adicionou.

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