Bolsonaro diz que pediu flexibilização da entrada de estudantes nos EUA

Em conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro afirmou que pediu a um membro do governo americano que as restrições para a entrada de estudantes nos Estados Unidos sejam flexibilizadas.

“Eu pedi para o secretário de negócios deles [EUA] a possibilidade de abrir [as restrições] para os estudantes, é o que pode ser feito no momento”, disse nesta sexta-feira.

Em maio, Donald Trump suspendeu a entrada nos EUA de qualquer estrangeiro ou brasileiro que tenha estado no Brasil nos 14 dias anteriores à tentativa de ingressar em território americano.

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Bolsonaro diz que país está em fase final de “grande provação”

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (19) que o Brasil está na fase final de “uma grande provação” e que ainda neste ano o país voltará à normalidade. Ele participou nesta manhã de da Assembleia Geral Extraordinária da Convenção Evangélica das Assembleias de Deus do Distrito Federal e do Entorno.

“Passamos por uma grande provação. Ou melhor, estamos no final dela”, disse, referindo-se à pandemia da covid-19. “Na parte econômica, o Brasil foi o que melhor se saiu. Quis o destino também que na área de saúde, aos poucos, ao se deixar de politizar a única alternativa que nós tínhamos, começou-se a salvar mais vidas”, acrescentou.

Bolsonaro disse ainda que agradece a Deus pela coragem para enfrentar “quase tudo, quase o mundo todo” ao tomar posições. “Tem uma passagem militar que vale para todos nós: pior que uma decisão mal tomada, é uma indecisão”. O presidente disse que tomou decisões “mesmo sendo tolhido pelo Poder Judiciário”. “Se Deus quiser, voltaremos à normalidade ainda no corrente ano”, afirmou.

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PT usa os 50 mil mortos para turbinar impeachment de Bolsonaro

O Partido dos Trabalhadores divulgou 1 vídeo neste domingo (21.jun.2020) em redes de transmissão em aplicativos de mensagens pedindo assinaturas para pedido de impeachment de Jair Bolsonaro. A peça usa as 50 mil mortes por covid-19 no país como argumento. Foi também compartilhada pela ex-presidente Dilma Roussef.

Cinquenta mil mortes. Em apenas 3 meses, uma perda igual ao número de soldados brasileiros na Guerra do Paraguai, que durou 6 anos. […] Cinquenta mil vidas sacrificadas em uma guerra cruel e letal. Uma guerra sem comando, sem generais, sem presidente. Basta de sabotagem, basta de covardia, de quem nega o Brasil. Fora, Bolsonaro. Fora, Mourão e seu governo. Impeachment já“, diz o vídeo.

Assista (1min16s):

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Executiva do PT marca reunião para selar apoio ao impeachment de Bolsonaro

O Partido dos Trabalhadores (PT) oficializará nesta sexta-feira, 15, o apoio ao impeachment do presidente Jair Bolsonaro. A Executiva Nacional marcou uma reunião online para as 10 horas com o objetivo de discutir os últimos detalhes da estratégia que será adotada a partir de agora. A sigla subscreverá um pedido que deverá ser apresentado até a próxima quarta-feira, 20, por organizações da sociedade civil.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem dito que o PT não pode encabeçar o movimento pelo impeachment para não dar a impressão de que a iniciativa é estritamente política. Segundo Lula, o sentimento antipetista na sociedade acabaria esvaziando a mobilização pela cassação de Bolsonaro. Por isso, a sigla será apenas signatária da peça.

A pressão para que o PT se posicionasse sobre o impeachment partiu da militância, o que começou a reverberar nas bases eleitorais dos congressistas da sigla. As denúncias feitas pelo ex-ministro Sergio Moro de que Bolsonaro havia tentado interferir na Polícia Federal e o aumento no número de mortes causadas pela pandemia do novo coronavírus aumentaram o clamor contra o presidente. Em reunião nesta semana, a bancada dos deputados federais decidiu apoiar por unanimidade a cassação de Bolsonaro e levou o posicionamento à Executiva Nacional.

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Pesquisa Veja: Bolsonaro 26,3%, Lula 23,1% e Moro com 17,5% na corrida presidencial para 2022

Na pesquisa realizada pela Paraná Pesquisa em parceria com a revista Veja, publicada na manhã desta sábado (2), o único cenário em que Bolsonaro não lidera com folga é o que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato do PT. Nesse caso, ele também aparece numericamente à frente, com 26,3% das intenções de voto, mas empatado tecnicamente com o petista, que tem 23,1%. Nesse cenário, Moro surge em terceiro, com 17,5%.

Neste momento, Lula não pode ser candidato porque está inelegível, enquadrado na Lei da Ficha Limpa, por ter sido condenado em duas instâncias – em uma delas, ironicamente pelo próprio Moro – no processo relativo a um tríplex no Guarujá, que teria sido dado a ele pela construtora OAS como pagamento de propina.

“Hoje, a eleição tem três figuras muito fortes. Bolsonaro, Moro e Lula são aqueles que têm densidade nacional, com a diferença de que Bolsonaro e Moro são os que estão em maior evidência agora. Para o PT, a candidatura do Moro é fundamental para reequilibrar a eleição e dividir o eleitorado considerado de direita”, afirma Murilo Hidalgo, diretor do Paraná Pesquisas. A pesquisa foi feita entre os dias 26 e 29 de abril.

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