Cientistas criam 1º embrião humano sintético usando células-tronco, dispensando o uso de óvulos ou espermatozoides

Cientistas conseguiram criar embriões humanos sintéticos utilizando células-tronco, dispensando o uso de óvulos ou espermatozoides. Lembrando os embriões nos primeiros estágios de desenvolvimento natural, estas versões artificiais poderão permitir estudos inéditos acerca de distúrbios genéticos e causas biológicas de aborto espontâneo recorrente, por exemplo. Alguns cientistas citam planos de usar os embriões sintéticos para doação de órgãos.

O trabalho, realizado por cientistas da Universidade de Cambridge e do Instituto de Tecnologia da Califórnia, também acaba levantando questões éticas e legais, já que as entidades laboratoriais ficam de fora da legislação atual da maioria dos países, como o Reino Unido, onde a pesquisa foi realizada.

As estruturas não possuem um coração pulsante ou sequer o início de um cérebro, mas há, nelas, células que normalmente formarão a placenta, como o saco vitelino e o próprio embrião.

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Cientistas testam vacina contra câncer de próstata, pulmão e ovários

Pesquisadores da Oxford Vacmedix, uma empresa criada por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, estão testando uma vacina contra o câncer de próstata, pulmão e ovários em voluntários.A vacina foi criada para atacar uma proteína chamada survivina, que é liberada por células cancerígenas para enganar o sistema imunológico e evitar que o corpo as ataque. O imunizante usa uma versão sintética da proteína para ensinar o organismo a atacar a substância e reconhecer os tumores.A fórmula está sendo avaliada em 35 pacientes com câncer no Reino Unido. Todos receberão três doses, com um intervalo de duas semanas entre elas, e serão monitorados por seis meses. Apesar de o imunizante estar sendo testado contra os três tipos de câncer, a expectativa é que funcione para todos.

Por enquanto, os resultados iniciais são promissores, mas os pesquisadores pedem cautela: é preciso acompanhar os pacientes para detectar efeitos colaterais a longo prazo e definir qual é o impacto na sobrevivência dos participantes.

Metrópoles 

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Cientistas conseguem rejuvenescer pele de mulher em 30 anos

Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, desenvolveram uma nova técnica de rejuvenescimento das células da pele. O estudo conseguiu rejuvenescer em 30 anos a pele de uma mulher de 53. A descoberta foi publicada na última sexta-feira (8/4), na revista científica eLife.

O grupo de pesquisa do programa de Epigenética do Instituto Babraham, com cientistas britânicos, alemães e portugueses, afirma ter identificado os genes específicos que rejuvenescem sem ter que reprogramar a célula.

O método, chamado de “reprogramação transitória da fase de maturação”, é baseado na técnica usada para criar a ovelha Dolly na década de 1990. O clone rendeu um Prêmio Nobel aos pesquisadores do Instituto Roslin, que também fica no Reino Unido.

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Cientistas analisam duas “bolhas” gigantes localizadas no manto da Terra

Pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona e da Escola de Exploração da Terra e do Espaço estão investigando as “Grandes Províncias de Baixa Velocidade de Cisalhamento” (ou, na sigla em inglês, “LLSVPs”) – basicamente, duas bolhas gigantescas localizadas no manto da Terra, uma sob a África e outra abaixo do Oceano Pacífico – para tentar entender mais sobre…bem, sobre o que exatamente elas são.

Essas bolhas gigantes do nosso manto fazem jus ao adjetivo: ambas têm mais ou menos o tamanho médio de um continente e são cerca de mil vezes mais altas que o Monte Everest – vulgo “a maior montanha da Terra”. Diversos estudos já foram conduzidos sobre elas, mas poucos renderam informações muito contundentes: sabemos que elas são maleáveis e seus formatos são imprevisíveis e complicados, mas não sabemos como elas foram criadas ou chegaram à forma atual.

As teorias sobre isso também são várias – um estudo de 2021, conduzido por Qian Yuan, da universidade no Arizona, rege que elas podem ser restos do choque da “proto Terra” contra “Thea”, o corpo espacial que bateu contra nós e supostamente formou a Lua.

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Cientistas encontram buracos negros “perto” da Terra e em rota de colisão

A 1,6 mil anos-luz de distância um do outro, dois buracos negros supermassivos devem colidir em cerca de 250 milhões de anos. Eles são o par mais próximo da Terra, e a distância entre eles é a menor já encontrada entre dois buracos negros supermassivos.

O maior deles tem uma massa 154 milhões de vezes maior do que a do Sol, enquanto o menor corresponde a 6,3 milhões de vezes a massa solar.

Eles foram encontrados pela pesquisadora Karina Voggel e seus colegas da Université de Strasbourg, na França. Os cientistas utilizaram o conjunto de telescópios do observatório Very Large Telescope, localizado no Chile. As descobertas foram publicadas no jornal acadêmico Astronomy & Astrophysics.

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Cientistas cogitam remoção de baço de astronautas para preservar saúde no espaço

A exploração espacial ainda é um grande desafio quando se trata de submeter o corpo humano a longos períodos nas condições extremas do espaço. Aqui na Terra, estamos protegidos, mas, lá fora, precisamos lidar com inúmeras ameaças — como a radiação cósmica, a qual pode causar danos permanentes à saúde. Por isso, um grupo de cientistas russos e norte-americanos debatem algumas ideias nada ortodoxas para solucionar este grande problema, como adaptar o corpo de futuros astronautas antes destas missões. Eles chegam até mesmo a considerar a remoção do baço dos astronautas para reduzir os danos causados pela radiação — mas, por enquanto, isto permanece apenas no campo das ideias.

Durante a Conferência Internacional de Exploração Espacial (GLEX, sigla em inglês) deste ano, o diretor do Departamento de Segurança de Radiação de Voos Espaciais Tripulados do Instituto de Problemas Biomédicos (IBMP, sigla em inglês), da Academia Russa de Ciência, contou o seguinte: “Os nossos colegas americanos nos fizeram uma pergunta e discutimos no quadro do grupo de trabalho: do ponto de vista da radiação, vamos retirar o baço antes dos voos de longa distância para reduzir a possibilidade de danos?”.

É que o baço — órgão que também pode ajudar a fabricar (e renovar) células sanguíneas em casos de falhas na medula óssea e no fígado, bem como atuar na resposta imunológica do nosso corpo —, pode ser afetado significativamente se for submetido a uma longa viagem a outro mundo.

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Cientista teria previsto em 1953 que alguém chamado “Elon” levaria humanos a Marte

Elon Musk, CEO e cofundador da SpaceX, anunciou em outubro do ano passado que sua empresa de exploração espacial esperava enviar uma espaçonave tripulada a Marte em 2024. O “Planeta Vermelho” faz parte dos sonhos de Musk há muito tempo, já que o próprio empreendedor argumentou que a única salvação para a vida na Terra está na colonização do espaço. Na ocasião, ele chegou a dizer que gostaria de ser enterrado em Marte.

Porém, o que ganhou destaque na revista Entrepreneur e gerou conversa nas redes sociais foi a curiosa história de que o cientista alemão Wernher Von Braun possa ter “previsto” que uma pessoa chamada “Elon” seria a responsável por levar humanos a Marte pela primeira vez. A “profecia” foi publicada no livro “Mars Project”, escrito pelo alemão em 1953.

Speaking about destiny, did you know that Von Braun's 1953 book "Mars Project," referenced a person named Elon that would bring humans to Mars? Pretty nuts pic.twitter.com/m28yFU4Ip6

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