O delator da facção criminosa PCC: uma cabeça a prêmio

Para deflagrar a operação que teve como alvo o núcleo financeiro que lavou cerca de R$ 700 milhões para o PCC (Primeiro Comando da Capital), a PF (Polícia Federal) se baseou inteiramente na delação de um piloto de helicóptero. Felipe Ramos Morais, de 34 anos, prestou serviços para a facção paulista de táxi aéreo por anos. Ele costumava carregar em suas aeronaves, no Brasil e no exterior, drogas, armas e pessoas faccionadas.

De acordo com a delação, três homens eram responsáveis pela transação financeira necessária para que o dinheiro de um líder da facção gerado na Europa, com a venda de remessas de cocaína, chegasse até suas mãos no Brasil. Mais precisamente, em Guarujá, litoral paulista, onde vivia Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro.

A colaboração premiada fez com que a Operação Tempestade da PF desencadeasse cinco mandados de prisão e 22 de busca e apreensão em endereços de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília na segunda-feira (3). Com o responsável pelas informações livre há menos de um mês, o arquivo vivo está escondido. E, agora, sua cabeça é caçada com prioridade pelos criminosos da maior facção criminosa do país.Asas cortadas

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