RN tem segunda maior desigualdade de renda do Brasil, aponta IBGE

A desigualdade de rendimento no Rio Grande do Norte em 2021 é a maior desde 2012. A constatação está no módulo “Rendimentos de todas as fontes” 2021, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Medida de desigualdade, o índice de Gini do rendimento domiciliar por pessoa foi de 0,587 no Rio Grande do Norte em 2021, o segundo maior do Brasil e maior da região Nordeste. Neste indicador, quanto mais próximo do número 1, maior é a desigualdade.

Em relação a 2020, quando o índice era de 0,512, houve um aumento de 0,075, o maior do país. Além disso, o Gini potiguar foi superior ao índice nacional (0,544).

Em 2021, outros cinco estados também atingiram seu próprio recorde de desigualdade: Roraima (0,596); Paraíba (0,562); Pernambuco (0,579); Rio de Janeiro (0,565); e Mato Grosso do Sul (0,496).

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RN é o 2° estado do país em desigualdade de renda, aponta IBGE

A desigualdade de renda no RN em 2021 foi a maior desde 2012. O índice que mede a desigualdade de rendimento domiciliar por pessoa foi de 0,587 no Estado, o segundo maior do Brasil e o maior da região Nordeste. Esses números foram divulgados em relatório da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua nesta sexta-feira (10), pelo IBGE, em módulo denominado “Rendimentos de todas as fontes” 2021.

O relatório ainda mostrou que, entre os potiguares no grupo dos 5% de menor renda houve uma queda de 30% no rendimento médio mensal real por pessoa em 2021. Essa parcela da população tinha uma renda média R$ 79 em 2020. Em 2021, o valor caiu para R$ 55.

No outro extremo das classes de renda, a população que faz parte do 1% de maior renda do Estado teve um crescimento de 3% no rendimento médio mensal real por pessoa em 2021. Em 2020, a média de renda dessa população era de R$ 11.576 e subiu para R$ 11.934.

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