Como satélites Starlink, de Elon Musk, têm ajudado drones ucranianos contra tanques russos

O sistema de satélites Starlink, de Elon Musk, está ajudando a mudar a face da resistência na Ucrânia, de acordo com o jornal britânico “The Times”. A Aerorozvidka, uma unidade especializada de reconhecimento aéreo dentro do exército ucraniano, está usando a internet via satélite da empresa para caçar tanques, caminhões e veículos que transportam equipamentos eletrônicos desde o início da invasão russa.

A Starlink é um projeto liderado pela SpaceX, que tem Musk como presidente e fundador, e pretende disponibilizar internet em todas as partes do mundo através de uma constelação de satélites — no momento, são pouco mais de 2 mil, com meta de chegar 4.425 em 2024.

A Aerorozvidka opera drones com câmeras térmicas para acompanhar a movimentação de veículos militares russos à noite, e precisam de internet de alta velocidade e estabilidade para funcionar — é aí que entra a Starlink. Os drones foram modificados para lançar granadas antitanque em alvos.

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BRF entrega sêmen suíno a produtor integrado usando drones pela 1ª vez

A companhia de alimentos BRF realizou a primeira entrega de material genético a um produtor usando drone. Em tempos de pandemia e isolamento social, o uso dessas aeronaves surge como alternativa para transporte de produtos a médias distâncias, com menor contato humano.

Em setembro do ano passado, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou o primeiro serviço de delivery aéreo do país, após solicitação do Ifood. Agora, no primeiro teste da BRF, o drone entregou doses de sêmen suíno para inseminação em uma granja integrada na zona rural de Toledo, no Paraná.

De acordo com a companhia, foram avaliados tempo, praticidade e segurança do transporte. “Com rota predefinida, a aeronave decola de forma automatizada e usa softwares de navegação, câmeras e sensores para voar até o destino, onde a carga, refrigerada, é desacoplada e deixada na área de entrega. A seguir, retorna ao ponto de origem”, diz a empresa.

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Drones vão “dar choque” em nuvens para fazer chover mais nos Emirados Árabes

Cientistas dos Emirados Árabes Unidos e também da Universidade de Reading, na Inglaterra, trabalham em um projeto que pretende usar drones para tentar fazer com que chova mais no país desértico e conhecido por suas altas temperaturas. A ideia é utilizar os pequenos veículos voadores para “dar um choque” e alterar a carga elétrica das gotículas de chuva das nuvens.

“Equipados com uma carga útil de instrumentos de emissão de carga elétrica e sensores personalizados, esses drones voarão em baixas altitudes e fornecerão uma carga elétrica às moléculas de ar, o que deve estimular a precipitação”, afirma Alya Al-Mazroui, diretora do programa de pesquisa científica para intensificação da chuva nos Emirados ao Arab News.

Desde 2017, o governo dos Emirados Árabes já investiu mais de US$ 15 milhões em diferentes projetos – nove ao todo – voltados a iniciativas que expandam a média de 100 mm anuais de chuva por lá. Para efeito de comparação, a média de pluviosidade em São Paulo é de 1356 mm.

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