Fim do imposto obrigatório explica a perda de mobilização das centrais sindicais

Aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva culparam as centrais sindicais pelo esvaziamento das manifestações convocadas para o Dia do Trabalhador. De acordo com esses aliados, as centrais perderam sua capacidade de mobilização.

A explicação para isso talvez esteja na arrecadação do imposto sindical, que era obrigatório até 2017. O montante de dinheiro que entrava nos cofres dos sindicatos caiu de 3,6 bilhões de reais em 2017, 500 milhões de reais em 2018 e para 128,3 milhões de reais em 2019. Uma queda de nada menos que 96 por cento.

Tá explicado: menos dinheiro no cofre, menos gente nas ruas.

Leia mais

Operação Dieta mira sonegação de impostos e apreensão de mais de R$ 20 milhões em veículos e imóveis de luxo; veja os detalhes

O Ministério Público Federal (MPF) deflagrou nesta quarta-feira (4) a Operação Dieta, em conjunto com a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal do Brasil (RFB). Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas físicas e jurídicas investigadas, localizados nos municípios de Balneário Camboriú e Itajaí, ambos em Santa Catarina.

As ordens de busca e apreensão foram solicitadas pelo MPF, e determinadas pela Justiça Federal em Itajaí, para a apuração dos delitos de organização criminosa, sonegação fiscal, lavagem de capitais e evasão de divisas.

Durante o cumprimento, a Receita Federal do Brasil também intimou os contribuintes envolvidos no esquema criminoso para o início das respectivas ações fiscais referentes a sonegação de impostos, estimando-se que os lançamentos do crédito tributário superem o valor de R$ 15 milhões, incluindo multas.

Leia mais

Após denúncia do MPF, empresário do ramo de açúcar e álcool torna-se réu por sonegação milionária de tributos

Alvo de denúncia do Ministério Público Federal (MPF), um empresário do setor sucroalcooleiro tornou-se réu por sonegar contribuições previdenciárias a partir da omissão de informações à Receita Federal. Ele é diretor-presidente de um grande grupo empresarial sediado na capital paulista. A dívida tributária chega a quase R$ 9,7 milhões.

O crime ocorreu continuamente de janeiro a dezembro de 2010. As contribuições previdenciárias deixaram de ser pagas com base na declaração incorreta de dados sobre a folha de pagamento dos empregados. As guias de recolhimento indicavam valores muito menores que os salários reais dos trabalhadores em todos os meses daquele ano. A prática reduziu a base de incidência dos tributos, gerando cobranças de montantes aquém daqueles que a companhia deveria pagar aos cofres públicos.

A Receita consolidou o débito em 2015, mas até hoje não há registro de que o empresário tenha pago ou solicitado o parcelamento da quantia sonegada. Ele responderá pelo crime tipificado no artigo 337-A, inciso III, do Código Penal, que prevê pena de dois a cinco anos de prisão, além de multa.

Leia mais