‘Triplex do Guarujá’, objeto de ação na Lava Jato contra Lula, poderá ser alugado por menos de R$ 50

O famoso triplex do Guarujá, objeto de ação na Justiça contra o ex-presidente Lula no âmbito da operação Lava Jato, ficará disponível em maio para hospedagem através da plataforma digital para anúncios e reservas de acomodações Airbnb. Trata-se de uma promoção em que o primeiro brasileiro a conseguir alugá-lo pagará R$ 49,90 para uma diária no local com acompanhante. O g1 entrou em contato com o proprietário e com a empresa responsável pela promoção, que confirmaram a informação.

A “disputa” será aberta no dia 2 de maio, às 12h. O período de estadia disponibilizado é de 21 até 22 do mesmo mês. O vencedor ganhará passagem de ida e volta para São Paulo, com transporte até a Baixada Santista. Além disso, terá direito a pensão completa, com café da manhã, almoço e jantar.

“O imóvel tem um caráter de curiosidade e imagem, que teve um ’marketing espontâneo’ muito grande e faz parte da história do Brasil. Ele tem um valor não só do ponto de vista do mercado imobiliário, mas também outro, que a gente não consegue nem mensurar, por conta de toda a sua fama. Ele desperta a curiosidade na maioria das pessoas”, afirma o empresário Fernando Costa Gotijo, o proprietário.

Leia mais

Fux diz a aliados que anulação da Lava Jato seria “uma vergonha nacional”

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que em diversas ocasiões defendeu a continuação da Operação Lava Jato mesmo após revelações das ilegalidades cometidas por sua força-tarefa e Sergio Moro, afirmou em conversas reservadas que o fim da operação seria uma “vergonha nacional”.

Segundo a coluna Radar, da Veja, o ministro disse a aliados, após ser questionado sobre o risco de toda a Lava Jato ser anulada pela Corte: “Não quero nem pensar nisso. Um absurdo. Uma vergonha nacional. O respeito ao STF vai para o esgoto”.

Brasil 247

Leia mais

Polícia Federal assina acordo de delação com Sérgio Cabral

A Polícia Federal assinou acordo de delação premiada com o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e enviou o material para homologação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. Pelo acordo, mantido sob sigilo, o ex-governador se comprometeu a devolver R$ 380 milhões da propina recebida por ele nos últimos anos. A delação, porém, só terá validade caso seja homologada pelo STF.

O acordo, assinado pela Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF, chegou ao Supremo no início de novembro. A PF pediu que a delação fosse distribuída ao ministro Fachin. Logo em seguida, Fachin pediu uma manifestação do procurador-geral da República Augusto Aras sobre o material. A manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) chegou ao STF nesta segunda-feira. Aras afirmou ser contrário ao acordo de delação, que também havia sido rejeitado anteriormente pela força-tarefa da Lava-Jato do Ministério Público Federal do Rio.

Em sua manifestação, Aras argumentou que o ex-governador ocultou informações e protegeu pessoas durante a negociação do acordo com a Lava-Jato do Rio. Por fim, também alegou que Cabral pode ser considerado o líder da organização criminosa montada no governo do Rio, e, portanto, não poderia se beneficiar de um acordo de colaboração. Diz, portanto, que o acordo da PF com Cabral está fora dos requisitos legais.

Leia mais