Médicos e advogado são presos suspeitos de envolvimento com facção criminosa do Ceará

Dois médicos e um advogado foram presos suspeitos de envolvimento com uma facção criminosa do Ceará. As prisões aconteceram nesta segunda-feira (8) em municípios de São Paulo, Paraná e Mato Grosso. O trabalho faz parte da Operação Extramuros da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (Ficco/CE).

Nesta segunda, foram cumpridos mandados de prisão em desfavor de dois médicos, nos municípios de Garça (SP) e de Novo Itacolomi (PR). Ambos os alvos são suspeitos de praticarem lavagem de dinheiro para o grupo criminoso cearense.

G1/CE

Leia mais

Paralisação dos médicos é encerrada após acordo com a Prefeitura de Natal

A paralisação dos médicos ligados à Cooperativa dos Médicos do Rio Grande do Norte (Coopmed-RN) foi encerrada na noite dessa quarta-feira (07). O fim do movimento, que durou 13 dias, foi definido após acordo entre os profissionais e a Prefeitura de Natal.

Segundo a Coopmed, os médicos recebem nesta sexta-feira (09) a parcela de julho que está em atraso. No dia 10 de janeiro de 2023, a previsão é para o pagamento de agosto. Os demais meses em abertos serão quitados após o fechamento do Orçamento de 2023 da Prefeitura de Natal.

“Esperamos que, para o início do ano, nós estejamos com os vencimentos em dia. Não estamos defendendo aumento de honorários, mas sim a regulamentação do que já foi trabalhado”, destacou Luís Eduardo Barbalho, diretor da cooperativa.

Leia mais

Prefeitura do Natal não paga e médicos que prestam serviço pelo SUS suspendem atendimento

Atendimentos e cirurgias cardíacas, oncológicas, pediátricas, ortopédicas e outras de Média e Alta Complexidade estão suspensas desde a última segunda-feira, 02 de maio.

Os médicos que prestam serviços para o SUS nas seguintes unidades hospitalares: Liga Contra o Câncer, Hospital Do Coração, Varela Santiago, Hospital Rio Grande , Hospital Memorial e Policlínica Paulo Gurgel estão com as suas atividades paralisadas, desde a última segunda-feira, por tempo indeterminado, devido aos atrasos de repasses referentes ao atendimento prestado pelo SUS.

Segundo fontes da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, esses repasses têm sido feitos regularmente para o Município de Natal, mas não estão sendo pagos aos médicos há três meses.

Leia mais

MPF defende contratação provisória de médicos formados no exterior para atuação emergencial na pandemia

Ministério Público Federal (MPF) recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) para garantir, por meio de decisão liminar, que o Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (Cremam) realize a inscrição provisória de médicos formados no exterior cujos diplomas ainda não foram submetidos ao exame de revalidação, o Revalida. O objetivo da medida é permitir que esses profissionais atuem na rede pública de saúde durante o período de calamidade pública declarado pelas autoridades nacionais e estaduais por conta da pandemia, ficando exclusivamente dedicados para assistência a pacientes com covid-19.

O recurso, apresentado ao TRF1 no curso de ação civil pública ajuizada originalmente na Justiça Federal do Amazonas pelo MPF, também pretende evitar quaisquer atos por parte da União que impeçam a contratação, pelo estado do Amazonas e seus municípios, de médicos com diploma emitidos por instituições de ensino no exterior e habilitação para o exercício da profissão no país onde foram formados, durante o período de calamidade pública.

De forma complementar, o MPF requereu a contratação pelo estado do Amazonas e seus municípios de profissionais formados no exterior que atuam ou já atuaram no Programa Mais Médicos, gerido pelo governo federal, e não revalidaram o diploma, caso se entenda pertinente apenas contratação de integrantes e ex-integrantes do programa, desde que não tenham sido reprovados. O pedido também foi feito na ação civil pública ajuizada na primeira instância judicial e agora foi reiterado no recurso ao TRF1. De acordo com os pedidos do MPF, a União e o Conselho Regional de Medicina também devem ser proibidos pela Justiça de praticar quaisquer atos que inviabilizem essa contratação específica.

Leia mais