Polícia Civil do DF indicia personal por agressão a sem-teto Givaldo

O personal trainer Eduardo Alves foi indiciado, nessa sexta-feira (20/5), por lesão corporal por agredir o ex-morador de rua Givaldo Alves de Souza, de 48 anos, após flagrar o sem-teto tendo relação sexuais com a sua mulher. A investigação foi concluída pela 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina). Agora, o caso será encaminhado ao Ministério Público, que avaliará se é cabível oferecer denúncia. O morador de rua não foi indiciado por nenhum crime.

Na madrugada do dia 10/3, o profissional de educação física procurava a esposa pelas ruas de Planaltina. Segundo o homem, a mulher havia saído horas antes para ajudar pessoas em situação de rua, em uma ação da igreja evangélica que frequentava.

Sem ter notícias dela, ele iniciou uma busca e a encontrou tendo relações sexuais com Givaldo dentro do veículo. O personal atacou o sem-teto e, posteriormente, os envolvidos foram encaminhados à 16ª Delegacia de Polícia do DF.Por meio de nota oficial, Eduardo Alves afirmou que o agrediu pois achava que a esposa estava sendo estuprada. A mulher teria contado a um amigo e à polícia que a relação foi consensual, mas Eduardo disse que ela estaria tendo um “surto psicótico” e, por isso, não teria capacidade de consentir uma relação sexual.

Leia mais

‘Se você me quer, tire a roupa’, diz morador de rua agredido

O homem que vive em situação de rua e que foi flagrado mantendo relações sexuais com a esposa de um personal trainer, em Planaltina, no Distrito Federal, afirmou que disse à mulher: “Se você me quer, me leve para algum lugar. […] Se você me quer, por favor, tire a roupa”. Givaldo Alves de Souza, 48 anos, relatou detalhes do episódio do dia 9 de março durante uma entrevista à Record TV, nesta quinta-feira (24).

“Ao entrar no carro, eu comecei, então, a falar um pouco sobre mim, e tirei fotos da minha filha, documentos. […] ‘Se você me quer, então, me leve para algum lugar. Eu já estou aqui’”, disse Gilvaldo. “E aconteceu que, quando pega-se a pista, então, eu abri o meu zíper, e uma mão na direção e outra mão brincando já, começou a brincadeira”, acrescentou.

Givaldo conta que, ao chegar a um local deserto, a mulher estacionou o carro. “Eu acho que aqui tá bom”, disse. “Eu acho que é melhor baixarmos os bancos. […] E eu disse pra ela: ‘Se você me quer, então, por favor, tire a roupa’. Então, eu vi a coisa mais linda na minha frente. E eu tirei a minha roupa logo na sequência. Então, eu comecei a beijá-la. Ela me correspondeu à altura. E ficamos ali até nos envolvermos”, relembrou.

Leia mais