Ministros-chave de Lula farão ‘esforço concentrado’ para aprovar reforma tributária no Senado

Após a aprovação com folga da reforma tributária na Câmara dos Deputados, três dos principais ministros do governo vão fazer corpo a corpo com os senadores pela aprovação da matéria também no Senado.

A expectativa é de que o texto seja votado depois do recesso parlamentar, em agosto. Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) vão integrar a força-tarefa do governo.

Não há data oficial para análise da reforma tributária no Senado, mas o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) deve escolher o relator nos próximos dias, antes do recesso parlamentar, que vaio de 18 a 31 de julho. O texto deve ser relatado por algum membro do MDB, mas o acordo para a indicação ao cargo ainda não está fechado.

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Ministro da Economia defende taxar super-ricos e desonerar empresas; Sugestão é para que a reforma tributária avance no Senado

Em franca campanha para ser candidato a senador, o deputado federal Rafael Motta, do PSB e aliado do PT em níveis local e nacional, não poupa críticas ao pré-candidato do PDT, ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves. Motta diz que Alves é incoerente, era crítico da gestão da governadora Fátima Bezerra até meses atrás e que votou em Jair Bolsonaro em 2018.

“Na política, a gente tem que ter coerência para sair às ruas e pedir voto e apoio político. Político tem que ter identidade partidária. Coerência é uma qualidade primordial para o político”, declarou Motta em entrevista à TV Ponta Negra. E completou: “As pessoas não sabem qual é a coerência ao longo da história política de Carlos Eduardo”.

O deputado do PSB lembrou que o ex-prefeito de Natal foi adversário do PT nas eleições de 2018, pediu votos para Jair Bolsonaro, era crítico da gestão de Fátima Bezerra até meses atrás e agora quer ser o candidato dos petistas.

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Ministro relaciona aumento de casos de covid-19 a festas de fim de ano

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (12) que o recente aumento do número de casos de covid-19 no país está relacionado às festas de fim de ano, o que, segundo ele, não foi algo estimulado pelo governo federal. Segundo Queiroga, ainda nesta semana, o governo apresentará uma posição oficial sobre uma “eventual política para a aprovação dos autotestes”, o que poderá ampliar a capacidade de testagem por meio de exames a serem adquiridos em farmácias.

Queiroga disse que, em reunião ontem (11) com o ministro da Economia, Paulo Guedes, obteve garantias de que não faltará suporte para estados e municípios, se aumentar a pressão sobre o sistema hospitalar e for preciso habilitar mais leitos de terapia intensiva. “Ele [Guedes] deixou claro que saúde e economia têm de andar de braços dados”, resumiu Queiroga.

Sobre o recente aumento do número de pessoas contaminadas pela variante Ômicron, o ministro confirmou que as unidades básicas de saúde (UBSs) vêm recebendo número maior de pacientes. “Isso é fruto das festas de final de ano, que não foram estimuladas pelo governo federal”, afirmou.

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