Redução da taxa de energia vai favorecer pequenos negócios, diz Sebrae

A notícia de que a taxa extra aplicada às contas de luz ficará na cor verde até o fim do ano, sem cobrança adicional para os consumidores favorecerá os pequenos negócios, disse hoje (18) a analista do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro (Sebrae Rio), Aline Barreto.

A informação sobre a permanência da bandeira verde foi divulgada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) na semana passada. Segundo Aline, os pequenos negócios foram muito afetados pela pandemia de covid-19. “Com o aumento da energia elétrica, os empreendedores precisaram avaliar se valia a pena repassar o aumento para o consumidor. Essa medida trará alívio para quem empreende”, afirmou a analista do Sebrae..

Pesquisa feita pelo Sebrae nacional em dezembro do ano passado, com 6.883 empreendedores de todos os estados e do Distrito Federal, composta por 59% de microempreendedores individuais (MEI), 36% de microempresas (ME), 5% de empresas de pequeno porte (EPP), e focada no momento que os pequenos negócios atravessam, constatou que a grande maioria dos empreendedores nacionais tomou medidas para diminuição dos custos com energia elétrica.

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Marcelo Alecrim defende reforma administrativa e explica dificuldades da Petrobras com preços de combustíveis

Mesmo após um ano de instabilidade no mercado do petróleo, a política de preços da Petrobras não deve passar por mudanças em 2022. A opinião é do empresário potiguar Marcelo Alecrim, acionista e presidente do Conselho de Administração da ALE Combustíveis, que aponta que a Petrobras, empresa de capital aberto, poderá ter prejuízos caso o governo federal aponte mudanças drásticas na composição tarifária dos combustíveis. “Quem investe na Petrobras espera que ela tenha os preços internacionais e, quando isso não ocorre, a satisfação dos investidores cai, derrubando o preço da companhia e a tornando menos atrativa”, justifica.

Segundo Alecrim, em 2022, o Brasil deve focar nas ações de reestruturação do governo federal, como é o caso da reforma administrativa. Ele é um defensor de um enxugamento da “máquina pública”.

“O Brasil está muito adiantado em encontrar soluções para os problemas, o que só não está sendo colocado em prática por estratégia política, já que seria necessário o desconforto de fazer cortes em pessoas que estão há décadas no conforto do sistema arcaico”, justifica.O empresário potiguar, que acumula mais de 30 anos no mercado de combustíveis, também falou sobre as expectativas do setor industrial para 2022 e das alterações no mercado de trabalho causadas pela pandemia. “O que melhor for para o desempenho dos profissionais, de acordo com o mercado, é o que vai ditar o futuro. A depender do setor, o trabalho pode ser uma forma híbrida”.

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