Biden deve a Putin união e ovação no Congresso americano

Joe Biden deve a Vladimir Putin o raro momento de união no Congresso americano, quando foi ovacionado diversas vezes por democratas e republicanos pela dureza com que se referiu ao presidente russo. Seu primeiro discurso sobre o Estado da União coincidiu com a primeira guerra terrestre na Europa após a Segunda Guerra: Biden agiu como líder de uma aliança internacional, determinado a fazer o presidente russo pagar pela agressão a um país soberano.

A guerra de Putin fez o presidente americano mudar o rumo de sua narrativa e iniciá-la com a política externa, dominada pela batalha cruel em território ucraniano. Fez pelo menos 30 referências a Putin e aos russos. Anunciou o fechamento do espaço aéreo americano às aeronaves russas e a liberação de 60 milhões de barris de petróleo de reservas estratégicas, num esforço conjunto entre 30 países.

“Seis dias atrás, o russo Vladimir Putin procurou abalar as fundações do mundo livre pensando que poderia fazê-lo se curvar aos seus caminhos ameaçadores. Mas ele calculou mal”, atestou o presidente americano. Congressistas estavam sem máscaras, vestiam azul e amarelo ou portavam bandeirinhas para homenagear a Ucrânia.

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