Igreja Universal é condenada por obrigar pastor a fazer vasectomia
A Igreja Universal do Reino de Deus foi condenada a pagar indenização a um pastor por danos morais, depois de ter obrigado o religioso a realizar vasectomia, cirurgia que deixa o homem incapaz de gerar filhos.
A decisão da 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), de São Paulo constatou assédio moral no caso, e estipulou uma indenização de R$ 100 mil ao pastor.
Segundo uma das testemunhas do caso, todos os pastores da igreja são obrigados a realizar vasectomia, paga pela Universal, além de assinar um documento afirmando que fizeram o procedimento por vontade própria.
VÍDEO: Marido flagra pastora em motel com outro pastor: “Foi coisa do diabo”
Para o Portal Lado B, a pastora disse que não está bem: “Já aconteceu, não tenho como voltar atrás. Quem nunca errou que atire a primeira pedra. Enquanto a gente julga, estamos sendo julgados.”
Sobre a divulgação do vídeo, ela preferiu não falar do companheiro que estava no motel e defendeu o marido, com quem é casada há 21 anos. “Meu marido já me perdoou, a mulher dele (pastor amante) já perdoou ele.”
Ela ainda acrescentou que o episódio não foi uma traição. “Foram erros, só que a culpa não é da gente. A gente foi vítima de Satanás para escandalizar e jogar o nosso nome na lama. Todo mundo foi usado pelo Diabo. Meu marido chegou falando pastor do Diabo, então todo mundo foi usado pelo Diabo”, justifica.
Pastor é processado por orar pela morte de Paulo Gustavo
O pastor José Olímpio, da Assembleia de Deus de Alagoas, vai ser processado pelo crime de homofobia por diversas entidades LGBTQIA+ e grupos de direitos humanos após declarar que ora pela morte de Paulo Gustavo, que está internado há mais de um mês com a Covid-19. As informações são do Congresso em Foco, do UOL.
“Eu oro para que o dono dele o leve para junto de si”, disse o pastor nas redes sociais. A publicação foi apagada após pós a repercussão negativa.
“É urgente que crimes como estes, motivados por homofobia, sejam enquadrados da tipificação da LGBTfobia , na lei de combate ao racismo de n. 7.716/2018, e que punições mais rigorosas e severas sejam tomadas contra condutas homofóbicas e atos discriminatórios como o em questão”, diz a nota assinada pelas entidades.