Mulher do “cabeça” do plano do PCC para matar Moro é solta após decisão de juíza

Apontada pela Polícia Federal (PF) como mulher do “cabeça” do plano de atentado contra o senador Sergio Moro (União-PR), Aline de Lima Paixão recebeu autorização para aguardar a investigação em liberdade.

Ela havia sido presa na quarta-feira (24) na Operação Sequaz, que revelou as articulações do Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestrar e matar o ex-juiz da Lava Jato. Com a decisão, Aline será monitorada por tornozeleira eletrônica.

A investigação afirma que ela “agiu diretamente na consecução do plano criminoso”. Aline teria armazenado códigos criados pelos criminosos para se referir aos comandos e aos alvos do plano. Sergio Moro era “Tokio” e sequestro era “Flamengo”.

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Advogados do PCC têm bens e carros de luxo apreendidos em operação

Três advogados do Distrito Federal suspeitos de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) são alvos de uma operação da Polícia Civil (PCDF) na manhã desta sexta-feira (25/11). Os investigadores da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor), cumprem mandados de busca e apreensão nas casas dos alvos e recolheram carros de luxo e outros bens avaliados em R$ 300 mil, bloquearam judicialmente as contas bancárias e ativos dos investigados.

No entendimento dos investigadores, os advogados seriam aliados dos faccionados e se utilizavam da profissão para prestar serviços à célula criminosa, como oferecer contas pessoais para transação financeira de origem ilícita da alta cúpula do PCC e movimentar recursos da organização criminosa.

Ainda com este dinheiro, segundo a polícia, os defensores disponibilizavam benefícios aos presidiários do sistema penitenciário do DF, o que corresponde à prática de lavagem de dinheiro e receptação. A segunda fase da operação Gravatas contou com o apoio do Núcleo de Fiscalização do Sistema Penitenciário do Ministério Público do DF (Nupri/ MPDFT). 

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Polícia Civil prende integrante de organização criminosa com drogas, simulacro de fuzil e fardamento policial

Policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) prenderam em flagrante, na última terça-feira (23), Eduardo Mota da Silva, 25 anos, mais conhecido como “Dudu”. Ele, que é investigado por integrar uma organização criminosa que atua no estado, cumpria pena em regime semiaberto, com uso de dispositivo de monitoramento eletrônico, em razão de duas condenações. A prisão aconteceu no bairro de Passagem de Areia, no município de Parnamirim.

Eduardo Mota também responde por um processo em andamento, e seguia sendo investigado pela Polícia Civil do RN. No decorrer de uma diligência, realizada em sua residência, foram encontrados seis quilos de maconha, uma balança de precisão, fardamentos da Polícia Militar do RN, munições e um simulacro de fuzil. Ele foi autuado por tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse ilegal de munições e receptação; sendo, posteriormente, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Essa é mais uma ação integrada à operação HÓRUS do programa Guardiões da Fronteira, da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (SEOPI/MJSP). A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181 ou dos números da DEICOR: (84) 3232-2862 e/ou (84) 98135-6796 (WhatsApp).

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PCC arquitetou “plano suicida” para resgatar Marcola na prisão

Investigação conduzida pela Polícia Federal em conjunto com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) revelou que integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), elaboraram ao menos três planos para resgatar líderes do facção presos nas penitenciárias federais de Brasília e Porto Velho (RO). Entre eles, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, que foi transferido de Brasília para a capital de Rondônia em março deste ano. Uma das estratégias da organização era considerada como “missão suicida”.

Conforme levantamento de inteligência, o primeiro plano, batizado de STF, consistia na invasão da penitenciária federal de Porto Velho. A facção já teria montado um arsenal milionário com armamento pesado para destruir os muros do complexo. O segundo, chamado de STJ, incluía o sequestro de autoridades e familiares do Depen para, em troca, exigir a libertação dos líderes.

A terceira e última opção seria uma “missão suicida”. A ideia era que o próprio Marcola desse início a uma rebelião dentro do presídio federal e usasse um policial penal como refém. Os planos seriam colocados em prática ainda neste ano.

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Líder do PCC, Marcola está em região dominada pelo Comando Vermelho

Durante meses, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) traçou estratégias para transferir o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Herbas Camacho, o Marcola, da capital federal. Com base em estudo técnico e análise de risco, o órgão concluiu que o melhor local para manter o criminoso seria a capital Porto Velho, em Rondônia.

Um dos motivos é que o PCC não está consolidado na região, que sofre forte influência da facção carioca Comando Vermelho (CV). Outro grupo que domina a região é a Família do Norte (FDN). Criada em 2007,  é uma das maiores facções do Amazonas sob a liderança dos narcotraficantes Zé Roberto da Compensa, João Pinto Carioca e Gelson Carnaúba.

Apesar de a mudança de Marcola ser defendida por autoridades do DF, como o governador Ibaneis Rocha (MDB), e pelo próprio ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, a troca também cumpre o plano estratégico do Sistema Penitenciário Federal.

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Facção proíbe empinar moto e ameaça “cacete” em quem desobedecer

Primeiro Comando da Capital (PCC), facção paulista, implementou uma norma nas comunidades da capital e da grande São Paulo. Por meio de faixas, os criminosos alertam para proibição de empinar moto, conhecido como “chamar no grau” e “tirar giro”, manobra realizada pelos motociclistas que provoca em um forte barulho emitido através do escapamento.

A facção alerta que em caso de desrespeito às regras, o infrator está “sujeito a cacete”. Nos avisos, o PCC ainda reforça: “Não aceitamos isso na nossa comunidade”.

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Apreensão de 50 toneladas de cocaína nem arranha o PCC, diz chefe da PF

Com a operação deflagrada hoje pela PF (Polícia Federal) e Receita Federal contra a lavagem de dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital) em dez estados brasileiros, chegou a marca de 50 toneladas de cocaína e a R$ 1 bilhão em bens de lideranças apreendidos desde o início da investigação, em 2017.

Apesar de ter perdido bens de valor e as toneladas de cocaína, que são a principal arma de lucro do PCC, a facção criminosa continuou crescendo nos últimos anos. Para o delegado Elvis Secco, coordenador nacional da PF de repressão a drogas, armas e facções criminosas, a alta apreensão “nem arranha o PCC”, mas representa um começo.

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