Divulgação de lista de mais “chatos” e “cornos” vira caso de polícia

A divulgação de listas com designações ofensivas virou caso de polícia em Candelária, cidade de 31 mil habitantes na Região Central do Rio Grande do Sul. As mensagens, compartilhadas via redes sociais, descrevem os mais “chatos”, “velhacos”, “cornos”, além de menções ao consumo de drogas e à sexualidade.

Uma pessoa já registrou ocorrência na delegacia do município e a Polícia Civil investiga o caso. Segundo a delegada Alessandra Xavier de Siqueira, o morador relatou episódios de bullying contra a filha na escola. Outras pessoas entraram em contato com a polícia, mas evitaram formalizar a denúncia em razão do constrangimento.

O advogado José Paulo Schneider, pós-graduado em Processo Penal e Direito Penal, orienta que a pessoa ofendida procure auxílio jurídico para abertura da queixa-crime, prerrogativa de advogados. A partir da ciência sobre a publicação, a pessoa tem até seis meses para ingressar com a ação penal privada.

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Sangue encontrado em camiseta e corrente é de menino morto pela mãe, diz perícia

O sangue encontrado em uma camiseta e em uma corrente localizadas pela Polícia Civil no local onde Miguel dos Santos Rodrigues morava com a mãe, em Imbé, no Litoral Norte do RS, pertencem à criança, conforme o Instituto Geral de Perícias.

Miguel, de 7 anos, está desaparecido e a mãe dele, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, está presa após confessar que dopou e jogou o filho no Rio Tramandaí. A companheira dela, Bruna Nathiele Porto da Rosa, também está presa por suspeita do crime.

Para chegar ao resultado, os peritos da Divisão de Genética Forense do Departamento de Perícias Laboratoriais (DPL) do IGP extraíram o sangue da camiseta e da corrente e o compararam com o material genético fornecido pela mãe da vítima, comprovando a compatibilidade.

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Médico suspeito de crimes sexuais e denunciado por mais de 80 mulheres é preso em Gramado; veja os detalhes

A Polícia Civil prendeu preventivamente na noite desta sexta-feira (16), em Gramado, na Serra, o médico Klaus Wietske Brodbeck, suspeito de crimes sexuais contra 83 mulheres. Ele foi alvo de uma ação da Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM) de Porto Alegre na terça-feira (13) e prestou depoimento na quinta (15).

A decisão é da 2ª Vara Criminal do Foro Central da Comarca de Porto Alegre, após parecer favorável do Ministério Público. Ele será conduzido para a DEAM, onde aguardará vagas no sistema prisional.

G1 entrou em contato com o advogado de defesa do cirurgião plástico e aguarda retorno. Mais cedo, Gustavo Nagelstein afirmou que uma das denunciantes é uma pessoa que teria cometido uma extorsão contra Klaus há alguns anos e que o médico está disponível para prestar esclarecimentos.

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