Aos prantos, ucraniano se despede da filha antes de se alistar

Em um pronunciamento com forte apelo dramático feito no momento em que as tropas russas invadiam a Ucrânia nesta quinta-feira (24/2), o presidente do país, Volodymyr Zelensky, convocou “todos os que puderem” a se alistar para lutar ao lado das forças armadas ucranianas.

“Esteja pronto para defender seu país nas praças e cidades”, continou Zelensky. “Nós temos armas defensivas para defender nossa soberania”.

Postos de alistamento, então, foram abertos em várias cidades do país e em Kiev, a capital, longas filas se formam nesta quinta. O jornalista Ali Özkök, que está cobrindo o conflito pela rede turca TRT, registrou um momento emocionante desse processo de alistamento.

Leia mais

Biden anuncia “maior sanção econômica da história” à Rússia

Em pronunciamento nesta quinta-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que os EUA e seus aliados estão aplicando “a maior sanção econômica da história” contra a Rússia.

O presidente americano afirmou que a guerra contra a Ucrânia “não foi provocada” e que foi “premeditada por Putin”, não descartando aplicar sanções diretamente contra o presidente russo no futuro.

“Putin é o agressor e quem escolheu a guerra“, afirmou, acrescentando que “nunca foi uma questão de se defender”. “Hoje, estou autorizando sanções fortes e novos limites sobre o que pode ser exportado para a Rússia, com custos fortes à Rússia agora e ao longo do tempo”, adicionou.

Leia mais

Após invasão russa, jogador potiguar recém-chegado à Ucrânia se prepara para deixar o país: ‘Choque de realidade’

O início da invasão russa à Ucrânia nesta quinta-feira (24) mudou completamente os planos do jogador natalense Edson Fernando, de 23 anos, contratado recentemente pelo time de futebol ucraniano Rukh Lviv. Agora, ele se prepara para deixar o país e seguir para a Polônia.

Edson conversou com o g1 RN enquanto arrumava as malas e disse que ainda não tem certeza se ficará no país vizinho ou se voltará ao Brasil.

“Aqui na cidade onde estou, Lviv, está tranquilo. Ela fica no Oeste do país, na fronteira com a Polônia, e distante de Kiev (capital), onde a situação está mais complicada. São uns 500 quilômetros de lá. Fui ao centro da cidade hoje de manhã e as pessoas estavam andando normalmente na rua, mas o comércio estava fechando”, contou o jogador.

Leia mais

Bolsonaro desembarca em Moscou para encontro com Putin e reunião com empresários

O presidente Jair Bolsonaro desembarcou nesta terça-feira (15), por volta de 10h (horário de Brasília, 16h no horário local), em Moscou. O presidente tem na quarta (16) um encontro com o presidente russo, Vladimir Putin e uma reunião com empresários.

Bolsonaro desceu do avião usando uma máscara para prevenção contra a Covid, medida que ele não tem adotado em eventos no Brasil.

A viagem do presidente brasileiro para a Rússia ocorre em um momento em que o país europeu protagoniza uma crise diplomática internacional que tem mobilizado as principais potências do mundo.

Leia mais

A mensagem dos EUA para Bolsonaro antes de viagem à Rússia

Em meio às falas de autoridades ocidentais de que há um “risco iminente” de uma invasão da Rússia à Ucrânia, o momento escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin, tem sido alvo de críticas de várias frentes. O mandatário brasileiro segue nesta segunda-feira, 14, a Moscou, um dia após autoridades americanas alertarem que pode haver um ataque já nesta semana.

Para uma autoridade do Departamento de Estado americano, que falou a VEJA sob condição de anonimato, o Brasil deveria usar a oportunidade para reforçar à Rússia “a preocupação dos Estados Unidos e de outras nações sobre o papel desestabilizador que a Rússia está desempenhando e a ameaça atual à soberania e integridade territorial da Ucrânia”.

“Como líderes democráticos, os EUA e o Brasil têm responsabilidade de se posicionar por princípios democráticos. Esperamos que o Brasil assuma esta oportunidade para reforçar esta mensagem em suas conversas em Moscou”, disse a autoridade.

Leia mais

G7 alerta Rússia para consequências econômicas “massivas” em caso de invasão

Os ministros da Economia dos países do G7, grupo de grandes economias ocidentais, alertaram a Rússia, nesta segunda-feira (14), sobre consequências econômicas “massivas” caso decida invadir a Ucrânia, a cuja economia também prometeram apoio rápido e decisivo.

“O aumento contínuo das forças armadas russas nas fronteiras da Ucrânia é motivo de grande preocupação”, escreveram em comunicado conjunto. “Nós, os ministros das Finanças do G7, destacamos nossa prontidão para agir rápida e decisivamente para apoiar a economia ucraniana”, acrescentam.

“Qualquer outra agressão militar da Rússia contra a Ucrânia será recebida com uma resposta rápida, coordenada e vigorosa”, completa o texto.

Leia mais

EUA dizem que Rússia pode invadir a Ucrânia ‘a qualquer momento’

O presidente americano Joe Biden conversou por telefone nesta sexta-feira (11) sobre a crise da Rússia com os líderes de Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Polônia e Romênia, além dos chefes da Otan e da União Europeia (UE). Paralelamente, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, alertou novamente que um ataque russo pode começar a qualquer momento.

Os líderes dos países ocidentais reunidos prometeram sanções “rápidas e severas” se Moscou invadir a Ucrânia, segundo informou no Twitter o porta-voz do chanceler alemão, Olaf Scholz. “Todos os esforços diplomáticos buscam persuadir a Rússia a ir para a desescalada. O objetivo é impedir uma guerra na Europa”, acrescentou. Após a reunião de líderes, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson juntou-se a outras nações para instar seus cidadãos a deixar a Ucrânia.

Ele disse na reunião que teme pela segurança da Europa e enfatizou a necessidade de “um pacote pesado de sanções econômicas pronto para ser lançado, caso a Rússia tome a decisão devastadora e destrutiva de invadir a Ucrânia”, disse seu gabinete. Moscou, enquanto isso, disse que as respostas enviadas esta semana pela UE e pela Otan às suas demandas de segurança mostravam “desrespeito”.

Leia mais

TENSÃO: Rússia afirma que não recuará diante de ameaças de sanções dos EUA

A Rússia não vai recuar diante da ameaça de sanções dos Estados Unidos, motivadas pelas tensões na Ucrânia, afirmou a embaixada russa em Washington horas antes da conversa telefônica prevista para esta terça-feira (1º) entre os chefes da diplomacia das duas potências.

“Não vamos recuar e ficar quietos, ouvindo as ameaças de sanções dos Estados Unidos”, afirmou a embaixada em um texto publicado em sua página do Facebook. “É Washington e não Moscou que gera tensões”.

A nota foi divulgada poucas horas de uma conversa por telefone entre o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, e o secretário de Estado americano, Antony Blinken, para abordar a situação na Ucrânia.

Leia mais