Moro, sobre tentativa de cassação: “Desejo de vingança”

Alvo de ação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, o senador Sergio Moro voltou a refutar as denúncias, que afirmou serem baseadas em “fantasias e especulações sem provas”.

Em entrevista à Veja, o parlamentar disse ainda ser vítima de vingança de membros do Podemos.

“Infelizmente, um dos motivos que me levou a sair do Podemos foi a suspeita de corrupção por alguns membros do partido”, afirmou. “Há por parte de alguns membros do partido um desejo de vingança mal-direcionado. Talvez a ação seja reflexo disso. Quanto a outros, é puro oportunismo.”

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‘Quem tem que explicar venda de sentenças é o Moro’, diz Gilmar Mendes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou em entrevista que é o ex-juiz e senador Sergio Moro que tem que dar explicações sobre supostas vendas de decisões judiciais. A declaração de Gilmar, antecipada pela Folha de S. Paulo, foi concedida à CNN Brasil.

Na entrevista, o magistrado comentou o vídeo que viralizou nas redes sociais onde Moro aparece falando sobre “comprar um habeas corpus de Gilmar Mendes”. Ele diz ter achado “curioso” que o material tenha sido divulgado no momento em que o ex-juiz da Lava-Jato e a sua mulher, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), estão sendo acusados de venda de decisões pelo advogado Rodrigo Tacla Duran.

“É uma solução muito fácil porque Tacla Duran diz, pelo menos é o que está aí em todas as entrevistas, que teria feito um depósito de US$ 5 milhões para o escritório da mulher do Moro. Basta abrir a conta e esclarecer essa dúvida. Portanto, quem tem que fazer explicações sobre venda de decisões é Moro”, disse Gilmar Mendes à CNN.

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Mulher do “cabeça” do plano do PCC para matar Moro é solta após decisão de juíza

Apontada pela Polícia Federal (PF) como mulher do “cabeça” do plano de atentado contra o senador Sergio Moro (União-PR), Aline de Lima Paixão recebeu autorização para aguardar a investigação em liberdade.

Ela havia sido presa na quarta-feira (24) na Operação Sequaz, que revelou as articulações do Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestrar e matar o ex-juiz da Lava Jato. Com a decisão, Aline será monitorada por tornozeleira eletrônica.

A investigação afirma que ela “agiu diretamente na consecução do plano criminoso”. Aline teria armazenado códigos criados pelos criminosos para se referir aos comandos e aos alvos do plano. Sergio Moro era “Tokio” e sequestro era “Flamengo”.

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Moro vira réu em ação do PT que pede condenação por prejuízos ao país

O ex-juiz Sergio Moro virou réu em uma ação popular em que deputados federais do PT pedem que ele seja condenado a ressarcir os cofres públicos por alegados prejuízos causados à Petrobras e à economia brasileira por sua atuação à frente da Operação Lava Jato.

A ação judicial foi apresentada no dia 27 e enviada à 2ª Vara Federal Cível de Brasília. Os petistas não estipularam o valor da indenização a ser pago em caso de condenação. Na segunda (23), o juiz Charles Renaud Frazão de Morais recebeu a inicial, o que significa que dará curso à ação. E determinou: “Cite-se o réu”.

Na ação, assinada pelo advogado Marco Aurélio de Carvalho, que coordena o grupo Prerrogativas, os parlamentares afirmam que “o ex-juiz Sergio Moro manipulou a maior empresa brasileira, a Petrobras, como mero instrumento útil ao acobertamento dos seus interesses pessoais”.

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Presidente do Podemos diz que ficou sabendo de saída de Moro pela imprensa

Não pegou nada bem a saída de Sergio Moro do Podemos entre os agora ex-correligionários que o “patrocinaram” no ingresso ao partido.

A presidente nacional da legenda, Renata Abreu, foi a público na noite desta quinta-feira afirmar que ficou sabendo da ida do ex-juiz para o União Brasil por meio da imprensa — e garantiu que o partido nunca mediu esforços para garantir a Moro uma campanha robusta.

Renata ficou revoltada com a decisão do ex-juiz, que se filiou à legenda com pompa e circunstância em novembro

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Moro rebate publicação de Lula: “Autocrítica é devolver o que foi roubado”

O ex-juiz e pré-candidato à presidência Sergio Moro rebateu uma publicação do Ex-presidente Lula pelas redes sociais neste domingo (13).

“Mas se eu me criticar, o que quem se opõem a mim vai falar? Eles querem que eu fale bem de mim e que eu fale mal de mim também?”, escreveu o petista sobre os pedidos de autocrítica que o partido tem sofrido e ele mesmo tem sofrido.

Já Moro rebateu, “autocrítica de quem roubou é pedir desculpas, devolver o que foi roubado e pagar na justiça pelos crimes cometidos. O resto é papo furado de quem quer enganar os brasileiros novamente”, escreveu o ex-juiz e pré-candidato à Presidência pelo Podemos.

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MPF recorre da decisão que concedeu extensão dos efeitos da suspeição de Sergio Moro a outras ações contra Lula

O Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão que concedeu extensão dos efeitos da suspeição do ex-juiz Sergio Moro para outras duas ações penais envolvendo o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Com base no entendimento firmado no âmbito da ação penal do caso triplex do Guarujá, a decisão monocrática do ministro Ricardo Lewandowski decretou a nulidade de todos os atos pré-processuais e processuais das ações penais que tratam dos casos sítio de Atibaia e imóveis do Instituto Lula.

No agravo regimental, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo destacou que o ministro Gilmar Mendes, designado redator do acórdão, assinalou que a suspeição declarada “não é aqui estendida a outros processos ou réus da denominada Operação Lava Jato”. De acordo com a subprocuradora-geral, a ministra Cármen Lúcia também deixou claro em seu voto a “inviabilidade de qualquer extensão dos efeitos do acórdão”, limitando-se àquele julgamento específico.

Lindôra Araújo destaca no recurso que a Segunda Turma expressou, repetidas vezes, a inviabilidade de proceder a ampliações do que foi decidido naquela ocasião, tornando, assim, inviável ao relator anuir posterior e monocraticamente o pedido de extensão da defesa, ao arrepio do acórdão proferido nos autos. “Portanto, a suspeição do julgador, conquanto reconhecida, teve repercussão limitada aos atos praticados pelo ex-juiz federal Sergio Fernando Moro tão somente no bojo da Ação Penal 5046512-94.2016.4.04.7000/PR (caso “triplex do Guarujá”)”, assinalou.

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