Zelador desliga freezer após “alarmes irritantes” e arruína 20 anos de pesquisas de universidade

Um zelador resolveu desligar um freezer após ouvir vários “alarmes irritantes” e acabou arruinando mais de 20 anos de pesquisa científica. Uma ação foi movida pelo Instituto Rensselaer Polytechnic contra o empregador do funcionário. O incidente ocorreu no interior de Nova York, nos Estados Unidos.

O zelador, que não está sendo processado, era contratado da empresa de limpeza Daigle Cleaning Systems. A universidade pede cerca de R$ 4,7 milhões em danos e honorários advocatícios. A universidade não culpa o zelador, por crer que a negligência foi sim da empresa, que não deu treinamento e supervisão adequados, como consta no processo.

O alarme do freezer é programado para soar em caso de qualquer falha que faça a temperatura aumentar ou diminuir. A universidade esclareceu que as culturas de células e espécimes no freezer precisavam ser mantidas a -80 °C e uma variação de 3 °C causaria danos.

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Estudantes de curso da UFRN fazem “greve” e marcam dia de protestos contra Bolsonaro

Alunos do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) farão nesta quinta-feira (26) uma espécie de “greve” para um dia de protestos com uma série de reivindicações, incluindo manifestação contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A convocação para o ato está sendo feita pelo Centro Acadêmico Marielle Franco, que representa estudantes do curso. O pedido é para que os estudantes não compareçam às aulas. O PORTAL DA 98 FM não conseguiu contato com o Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) nem com o Departamento de Ciências Sociais para saber se a coordenação apoia o movimento.

A promessa do centro acadêmico é fazer um “forte dia de mobilização” contra o governo e o que eles classificam como “extrema direita”. Os atos acontecerão dentro das próprias dependências da universidade e fora, como no shopping Via Direta.

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PEC quer cobrar mensalidade em universidade pública; entenda o que mudaria com fim da gratuidade

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 206/2019 propõe cobrar mensalidade em universidades públicas. A ideia é que as instituições usem os recursos captados para dívidas de custeio, como água e luz, e que a gratuidade seja mantida para alunos que não tenham condições socioeconômicas de arcar com os custos. O valor mensal seria definido pelo Ministério da Educação (MEC). A PEC está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), da Câmara dos Deputados, desta terça-feira, 24.

O CCJ precisa avaliar a admissibilidade da proposta. Ou seja, se a PEC não viola as cláusulas pétreas da Constituição. Caso seja admitida, tem mérito analisado por uma comissão especial, que pode alterar a proposta original – com prazo de 40 sessões para votação. Só então ela vai ao plenário da Casa Legislativa. Por ser uma PEC, a aprovação depende dos votos favoráveis de 3/5 dos deputados (308), em dois turnos.

Autor da proposta, o deputado federal General Peternelli (União Brasil -SP) justifica a mudança no artigo 206 da Constituição com base no relatório Um ajuste justo – propostas para aumentar eficiência e equidade do gasto público no Brasil, elaborado pelo Banco Mundial em 2017. O estudo da entidade diz que o gasto brasileiro com estudantes do ensino superior público é “muito superior” ao de países como a Espanha e a Itália, por exemplo.

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