Pesquisadores anunciam testes de vacina de Oxford em crianças e adolescentes

Universidade de Oxford anunciou neste sábado (13) que irá começar os estudos de fase 2 da vacina ChAdOx1 nCoV-19 em crianças e adolescentes. Será o primeiro estudo do imunizante nesta população.

Os estudos das vacinas contra a Covid-19 em crianças e jovens adultos foram deixados inicialmente em segundo plano pelas farmacêuticas e universidades porque o grupo é o que tem o menor risco de morte devido à infecção pelo coronavírus.

Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacinas de Oxford, diz que “embora a maioria das crianças não seja relativamente afetada pelo coronavírus e é improvável que fique doente devido à infecção, é importante estabelecer qual é a segurança e a resposta imunológica” nesta faixa etária.

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Vacina de Oxford pode render até 2 doses a mais com seringas mais potentes

Em alguns municípios do Piauí, o número de pessoas que receberam a primeira dose da vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Oxford, contra a Covid-19, foi maior que o número de doses enviadas para essas cidades. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), isso acontece devido ao uso de seringas e agulhas de alta eficiência.

O gerente de atenção primária à saúde e municípios do órgão, Herlon Guimarães, explicou que a dose extra acontece porque há uma diferença entre tipos de seringa utilizada.

As ampolas do imunizante foram desenvolvidas para uso com seringas comuns, que retém uma quantidade maior de “volume morto”.

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Covid-19: Vacina de Oxford começa a ser aplicada em mais de 750 voluntários que tomaram placebo em testes no RN

Mais de 750 voluntários que tomaram placebo na terceira fase da pesquisa da vacina de Oxford em parceria com a AstraZeneca contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte começaram a ser imunizados no estado.

Ao todo, 1.523 potiguares participaram da fase de testes no método duplo cego – em que nem participantes e nem os pesquisadores sabem inicialmente quais foram os escolhidos para receber o imunizante contra a Covid-19 ou o placebo. Metade foi destinada pra cada grupo no estado.

A revelação para os pacientes começou a ser feita na quinta-feira (21) após a autorização da Anvisa para o uso emergencial da vacina, no domingo passado, e liberação das demais instâncias regulatórias da pesquisa.

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Vacina de Oxford é segura para idosos e gera resposta imune, diz estudo

Um estudo feito com 560 participantes, incluindo 240 pessoas com mais de 70 anos, mostrou que a vacina ChAdOx1 nCoV-19 (ou AZD1222), que é produzida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford contra a Covid-19 e está em testes no Brasil, mostrou segurança e induziu “uma forte resposta imune” em idosos durante a fase 2 de testes (veja abaixo detalhes do estudo).

O artigo foi publicado nesta quinta-feira (19) na revista científica “The Lancet”.

A fase 2 dos testes de uma vacina verifica a segurança e a capacidade de gerar uma resposta do sistema de defesa. Normalmente, ela é feita com centenas de voluntários.

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Veja como a vacina de Oxford deverá ser aplicada no Brasil

Nesta última segunda-feira, 20, o Brasil chegou a 2.118.646 casos confirmados de coronavírus e 80.120 mortes. A média móvel de casos registrados nas últimas 24 horas foi de 33.382,7 e 1041 óbitos. Os números estão estabilizados, mas ainda altos – fenômeno visto em outras cidades e países do mundo.

A chegada de uma vacina é o único modo de respirarmos aliviados — e há motivos para otimismo. A notícia dos resultados positivos do primeiro teste do imunizante da Universidade de Oxford contra a Covid-19 em humanos foi recebida com grande entusiasmo pelos médicos. Segundo artigo publicado na revista científica The Lancet, ele induziu a produção células T e de anticorpos, mecanismos importantes e complementares que atuam no sistema de defesa do organismo. Se tudo der certo nas próximas etapas previstas, o medicamento estará liberado em setembro.

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