Reino Unido suspeita de que variante britânica do coronavírus seja até 30% mais letal

O Reino Unido anunciou nesta sexta-feira (22) que existem suspeitas ainda não confirmadas de que a variante britânica do coronavírus descoberta no país no fim de 2020, conhecida como B117, seja mais letal do que o vírus original, responsável pela primeira onda pelo mundo.

O anúncio desta sexta tentou deixar claro que esta é uma possibilidade, não necessariamente garantida. Patrick Vallance, conselheiro científico do governo britânico, afirmou, ao lado do primeiro-ministro Boris Johnson, que, entre pessoas com idade na casa dos 60 anos diagnosticados com Covid-19 com a variante britânica B117, a letalidade pode ser de 13 ou 14 a cada 1.000 pessoas com casos confirmados, como relata o The Guardian. Anteriormente, esse número seria de 10 mortes a cada 1.000 pessoas, o que representaria um aumento de 30% a 40% na letalidade.

Vallence tratou de afirmar que apesar de preocupante, as evidências não são fortes o suficiente para confirmar que esse aumento na letalidade relacionado à variante britânica é realmente válido. Ele foi questionado sobre outro estudo indicando aumento de 91% na letalidade, e rebateu afirmando que também há experimentos indicando que não há nenhum aumento no risco de morte, nem alterações nos desfechos para pacientes em hospitais.

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