Varíola do macaco leva organizadores a cancelar festas LGBT+

Em meio ao avanço de casos de varíola do macaco, organizadores de festas LGBTQIA+ decidiram adiar edições que estavam programadas para este mês a fim de evitar a propagação da doença.

Apesar disso, eles lamentam que a iniciativa de evitar aglomerações se restringe à comunidade gay, enquanto festas com público de maioria heterossexual continuam acontecendo normalmente.

A transmissão do vírus que causa a doença ocorre principalmente pelo contato direto com as lesões que a doença causa nos pacientes. No surto atual, a maior parte dos casos tem associação com atividade sexual, mas qualquer pessoa está sujeita a doença.

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RN tem 4 casos confirmados e 16 suspeitos de varíola dos macacos

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte confirmou, nesta sexta-feira (5), dois novos casos de Monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos. Os dois novos casos da doença são de pacientes residentes nas cidades de Mossoró e Parnamirim. Eles se somam a outros dois que já haviam sido confirmados pela secretaria. Outros 16 casos estão sob investigação. 

Para a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da SESAP, Diana Rêgo, o cenário jé é considerado de transmissão comunitária da doença. ” A transmissão comunitária nada mais é quando nós já temos dentro do próprio estado a transmissão circulando de pessoas para pessoas sem necessariamente uma ida ou uma viagem ou um contato com alguém que tenha viajado para o lugar de maior circulação do vírus. Agora nós já temos pessoas se contaminando aqui dentro do estado”, explicou Diana.

Com a confirmação da transmissão comunitária, a Sesap reforça a orientação para a população quanto as medidas de prevenção da doença como, ficar atento aos sintomas e procurar atendimento médico, usar máscara, evitar aglomerações e o compartilhamento de objetos. 

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Primeiras vacinas contra varíola dos macacos devem chegar em setembro

As primeiras doses da vacina contra a varíola dos macacos (monkeypox, em inglês) destinadas ao Brasil deverão chegar em setembro, informaram há pouco o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, e o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros. Cerca de 20 mil doses desembarcarão no país em setembro; e 30 mil, em outubro.

Apenas profissionais de saúde que manipulam as amostras recolhidas de pacientes e pessoas que tiveram contato direto com doentes serão vacinados. O esquema de vacinação será feito em duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.

A aquisição será feita por meio de convênio com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) porque a empresa dinamarquesa produtora da vacina não-replicante não tem escritório no Brasil nem pretende abrir representação no país. “Existe um pedido da Opas para a aquisição de 100 mil doses de vacinas para as Américas. Dessas 100 mil doses, 50 mil serão adquiridas pelo Ministério da Saúde”, detalhou Medeiros.

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Sesap prepara protocolo contra varíola dos macacos no RN

Diante da emergência de saúde global por causa da varíola dos macacos (monkeypox) decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Secretaria de Estado do Rio Grande do Norte (Sesap) montou um fluxo de atendimento para eventuais novos casos da doença.

Embora não existam leitos vazios destinados exclusivamente para a varíola dos macacos, a pasta orientou os profissionais das duas unidades referências para doenças infectocontagiosas: o Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, e o Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró.

“Desde a nossa primeira reunião de organização da rede do Rio Grande do Norte em relação à vigilância da monkeypox, nós conversamos com os dois hospitais de referência, já prevendo a possibilidade de precisar de um leito. Não existe um leito disponível para, mas existe um fluxo já pensado para se houver a necessidade, esse paciente vai ter direito a um leito e ao isolamento”, detalha a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Diana Rêgo.

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São Paulo confirma segundo caso de varíola dos macacos

A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou hoje (11) o segundo caso de varíola dos macacos, no estado. A doença foi detectada em um homem, de 29 anos, que está isolado em sua residência em Vinhedo, no interior do estado. 

De acordo com a Secretaria de Saúde, o caso é considerado importado, porque o homem tem histórico de viagem à Portugal e Espanha. Ele teve os primeiros sintomas ainda na Europa. O resultado positivo foi confirmado por um laboratório espanhol após o desembarque no Brasil, que ocorreu na última quarta-feira (8). 

Em nota, o Ministério da Saúde informou que novas amostras do paciente foram coletadas e serão analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

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