Vivaldo Costa comenta ampliação do Programa do Leite, alerta prefeituras para decretos e demonstra preocupação com governo Bolsonaro

O deputado Vivaldo Costa apresentou neste sábado, dia 25, mais um Programa Mesa Redonda, na Rádio Caicó AM. O parlamentar seridoense fez um balanço de suas ações durante a semana na Assembleia Legislativa, comemorou as chuvas que banharam a região, ocasionando as “sangrias” de alguns reservatórios e analisou com muita preocupação a crise política vivida pelo País no momento em que todos os esforços estão voltados para combater a disseminação do novo coronavírus. “Primeiro lugar devemos preservar a vida”, declarou inicialmente em referência a Covid-19.

Vivaldo Costa chamou atenção dos ouvintes para dois requerimentos de sua autoria que ganharam uma grande repercussão no Estado essa semana. O primeiro trata que governo e prefeituras viabilizem políticas públicas para que os mais pobres não passem fome. Já o segundo pede que o Programa do Leite Potiguar seja ampliado durante período de pandemia. “Precisamos proteger os mais necessitados, principalmente com alimentação digna”, destacou.

O Papa Jerimum voltou a alertar as prefeituras sobre a importância do Decreto de Calamidade Pública e enumerou as cidades do Seridó que já tomaram a iniciativa e que tiveram os seus decretos aprovados pela Assembleia do RN. “Os gestores ficam com respaldo de qualquer órgão fiscalizador”, informou. Sobre os últimos acontecimentos da política brasileira, Vivaldo Costa lamentou que em plena pandemia dois ministros do governo Bolsonaro tenham sido exonerados. “Como se não bastasse, agora temos uma conversa áspera entre os ministros Paulo Guedes (Economia) e o conterrâneo Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional). É muito preocupante a atual situação”, enfatizou o deputado.

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Major da PM dá ultimato e bandidos se entregam, pondo fim ao assalto nas Lojas Americanas, em Natal

Após cerco da Polícia Militar e negociação, os dois assaltantes liberaram os reféns e se entregaram.

A PM havia cercado o local e conseguido que dois reféns fossem liberados, mas o assalto continuava com clientes e funcionários mantidos reféns na loja.

Ainda com o local cercado, e dando sequência às negociações, a PM conseguiu fazer com que os assaltantes liberassem os demais reféns e se entregassem em seguida. Está tudo bem com as pessoas que foram feitas reféns na loja.

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A CHACOTA DO ANO: Recente obra de R$ 475 mil do Anel Viário de Ouro Branco atola caminhão e chama a atenção pela qualidade do serviço

Virou ponto turístico na cidade de Ouro Branco, um caminhão com semirreboques que está praticamente encravado na recente pavimentação do Anel Viário, trecho leste da cidade. O veículo está atolado interrompendo o fluxo de trânsito, e ninguém da Prefeitura sequer apareceu para tomar providências. Apesar do grande clamor de populares, o episódio mostra a má qualidade da obra de pavimentação do anel viário, que vem dissolvendo e desprendendo paralelepípedos com as chuvas. A obra era para ser o marco de campanha da prefeita Fátima Silva (PT), que tenta eleger seu sucessor nas eleições de 2020.

A pavimentação desse trecho do anel viário é um caso a parte. Custando R$ 475 mil aos cofres públicos, tinha cronograma original de seis meses para conclusão, mas já se estende há 580 dias, por pura complacência da Prefeitura, que nunca aplica cláusula de castigo por retardo imotivado em nenhuma empresas de fora da cidade. A empresa responsável pela obra é a Vita Construções, Serviços e Limpeza EIRELI (CNPJ 07.605.255/0001-27), de propriedade de Neto de Nilton, pré-candidato a prefeito assassinado em Janduis esse mês. Em tempos, o contrato prevê rescisão em caso de falecimento do titular da firma contratada. A Vita já recebeu R$ 121 mil só esse ano, por essa obra, que não terá como ser concluída.

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Bolsonaro pediu a Moro que interferisse em inquérito que envolve Carlos

Sergio Moro não mencionou em vão, em seu discurso de despedida, o incômodo do presidente Jair Bolsonaro com inquéritos específicos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). Interlocutores do ex-juiz da Lava-Jato informaram a VEJA que a gota d’água para o pedido de demissão de Moro foi o fato de Bolsonaro exigir que a Polícia Federal e o ministro da Justiça dessem um jeito de segurar uma investigação que aponta para a participação do vereador Carlos Bolsonaro em um esquema de ataques virtuais a autoridades e propagação de fake news.

Nos últimos dias, Bolsonaro recebeu informações de que o inquérito sigiloso que apura fake news e ofensas contra autoridades, tocado pelo ministro Alexandre de Moraes no STF, obteve indícios contundentes do envolvimento do vereador Carlos, o filho Zero Dois e apontado como criador do chamado gabinete do ódio — um grupo que usaria as dependências do Palácio do Planalto para promover campanhas virtuais contra adversários do governo. Mais que isso: os investigadores colheram elementos sugerindo que essas são financiadas por empresários ligados ao presidente.

“A água está subindo”, disse o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, para Moro, se referindo ao inquérito, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, mas que tem na linha de frente um delegado da Polícia Federal, responsável pela parte operacional como levantamento de dados, quebra de sigilos telemáticos e bancários.

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