Velório do indigenista Bruno Pereira ocorrerá no Cemitério e Crematório Morada da Paz
O Cemitério e Crematório Morada da Paz, em Paulista, informa que o velório do indigenista Bruno Pereira, que faleceu aos 41 anos, após desaparecer no Amazonas, acontecerá, nesta sexta-feira (24 de junho), na Sala de Velório Central, a partir das 9h.
A cremação está marcada para às 15h. Para homenageá-lo e proporcionar um espaço de envio de mensagens e orações, o Morada da Paz disponibilizou uma página exclusiva na plataforma Morada da Memória, que pode ser acessada no endereço: https://www.moradadamemoria.com.br/memorial/21118/bruno-pereira
Nascido no Recife, Bruno Pereira deixou Pernambuco, em meados dos anos 2000, para seguir o sonho de trabalhar na Amazônia. Foi servidor de carreira da Fundação Nacional do Índio (Funai), e reconhecidamente defensor das causas indígenas. Casado com a antropóloga Beatriz Matos, o indigenista deixa três filhos.
Polícia Federal tem suspeito de ser mandante no desaparecimentos no AM
Investigadores na linha frente da Polícia Federal (PF) acreditam estar “muito próximos” de resolver o caso dos desaparecimentos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, desde segunda-feira (6/6), na região do Vale do Javari, no Amazonas.
Além do nome de Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como Pelado, de 41 anos, como suspeito, a nova informação é de que um homem conhecido como Colômbia teria sido o mandante do desaparecimento.
As apurações dão conta de que Colômbia estaria incomodado com as investigações do jornalista e do indigenista acerca da atividade de pesca e extração de madeira ilegais na região.
Desaparecidos no Amazonas: PF encontra material humano próximo a rio
A Polícia Federal (PF) informou, nessa sexta-feira (10/6), ter encontrado “material orgânico aparentemente humano” no Rio Itacoaí, próximo ao porto de Atalaia do Norte. A região foi o último local em que o indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips foram vistos.
O material já foi enviado para perícia do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, afirmou a PF, em nota, no fim da tarde.
“Ainda na data de hoje, houve a coleta de materiais genéticos de referência do jornalista britânico Dom Phillips, na cidade de Salvador (BA), e do indigenista Bruno Pereira, na cidade de Recife (PE). Os materiais coletados serão utilizados na análise comparativa com o sangue encontrado na embarcação”, detalhou a corporação.