Ministério Público abre investigação sobre a emissão de pacotes da 123 Milhas

O Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito civil para apurar a conduta da agência de viagens 123 Milhas, que suspendeu a emissão de bilhetes de viagens e de pacotes promocionais. Em Minas Gerais, já há 600 processos contra a empresa.

A Justiça mineira tem registrado, em média, 4 processos por hora contra a empresa desde a suspensão dos pacotes promocionais na sexta-feira (18).

Um dos principais questionamentos dos clientes tem sido a proposta de ressarcimento feita pela 123 Milhas de oferecer vouchers parcelados e que devem ser trocados por passagens, hotéis e pacotes na própria agência. Cada cupom só pode ser usado para uma única compra, o que acaba obrigando o consumidor a desembolsar mais dinheiro para fechar o serviço.

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Styvenson quer investigação de supostos desvios no Rio Grande do Norte

O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) defendeu, em pronunciamento nesta quinta-feira (9), a investigação de supostas irregularidades na aplicação de recursos públicos federais na gestão da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), que também já foi senadora.

— O meu estado utilizou apenas cerca de 2%: R$ 2 milhões de R$ 110 milhões. E, no estado, o índice de violência é altíssimo, o que atrapalha o turismo, atrapalha a educação, desvaloriza os imóveis. É de causar perplexidade como a incompetência e a corrupção destroem o serviço público, maltratam as pessoas, matam nos hospitais. Destinei emenda de bancada, em 2020, e não foi gasto R$ 1 ainda pelo governo do PT — afirmou ele.

Segundo Styvenson, os recursos para segurança pública e para ampliação, reforma e compra de equipamentos para hospitais no Rio Grande do Norte estão paralisados, dependendo da “boa vontade do governo para licitar”. Ao alertar para o risco de esses recursos sejam perdidos, ele disse que “dão a desculpa de que é por causa da burocracia, mas é por falta de técnica, competência e inteligência; falta resolver, solucionar os problemas”.  

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Investigação aponta que suspeito de ‘crime brutal tinha como alvo professora; criança foi morta por queima de arquivo

As investigações da Polícia Civil apontam que uma criança assassinada minutos depois da mãe em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi morta por queima de arquivo. O suspeito do crime, Emanuel Monteiro Caires, de 35 anos, figurava na lista dos mais procurados de Minas Gerais.

Os detalhes do inquérito que investigou a morte da professora Jane Fátima Gandra, de 39 anos, e da filha dela, a pequena Camila, de 6, foram divulgados nesta sexta-feira (5). O crime aconteceu em 2017 e chocou os moradores do bairro Laranjeiras.

A polícia apurou que Emanuel, que é usuário de drogas, tinha um relacionamento com Jane. Os dois eram vizinhos. O delegado Otávio Luiz de Carvalho classificou o duplo homicídio como um “crime brutal” e disse que foi uma das ocorrências que mais marcaram a carreira dele.

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Fachin, do STF, arquiva inquérito e proíbe PF de investigar Toffoli

O ministro do STF (Supremo Tribunal Fedferal), Edson Fachin, negou nesta sexta-feira (14) o pedido da Polícia Federal para investigar seu colega, o ministro Dias Toffoli, que teve o nome citado em delação do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

Fachin também proibiu novas investigações com base no depoimento – que embasou o pedido de investigação da PF – até julgamento do processo pelo Plenário do STF, no dia 21 de maio.

Ele justificou barrar a investigação de acordo com manifestação da PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre as delações de Cabral. A Procuradoria entrou com recurso em 11 de fevereiro contra o depoimento, por suspeitar que o ex-governador continua ocultando valores recebidos por meio de propina e corrupção. 

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Em Extremoz, o prefeito é afastado do cargo em operação da PF e MPF que investiga desvio de R$ 2 milhões da Saúde

O prefeito de Extremoz, Joaz Oliveira, e outros quatro servidores públicos do município foram afastados dos cargos por decisão da Justiça, na manhã desta sexta-feira (30), durante uma operação deflagrada por uma força tarefa do Ministério Público Federal e Polícia Federal, além da Receita Federal e Controladoria Geral da União. O grupo é suspeito de fraudes em licitação, desvio de recursos públicos estimados em pelo menos R$ 2 milhões e lavagem de dinheiro no município da Região Metropolitana de Natal.

Segundo a PF, mais de 70 policiais estão cumprindo 23 mandados de busca e apreensão por determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN) em desfavor dos servidores e de empresários do Rio Grande do Norte e Pernambuco. Também são cumpridos cinco mandados de afastamento dos cargos.

O G1 ainda não conseguiu contato com a defesa do prefeito.

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