A pergunta feita a Lula que Bolsonaro queria ter respondido no JN

A julgar pela cola na mão de Bolsonaro (PL) enquanto foi entrevistado por William Bonner e Renata Vasconcellos, ele contava com uma pergunta sobre política internacional – para poder responder sobre a boa relação que julga ter com outras nações e criticar países que elegeram partidos da esquerda recentemente na América Latina (como Argentina e Colômbia). E foi exatamente este tema que encerrou a entrevista com Lula (PT) nesta quinta-feira, 25. O ex-presidente precisou responder sobre a relação com países que não têm regime democrático e como o Brasil, em seu eventual governo, vai lidar com eles. Na sua resposta, Lula afirmou que prefere a política da boa vizinhança, sem interferência em assuntos de interesse de cada país, individualmente.

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Lula volta atrás e não vai revogar a reforma trabalhista

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato ao Palácio do Planalto, desistiu da ideia de revogar a reforma trabalhista aprovada durante o governo de Michel Temer, segundo o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força. A apuração é da âncora da CNN Daniela Lima.

Depois da polêmica em torno da divulgação da prévia do programa de governo petista, Lula telefonou pessoalmente para presidentes de partidos, em especial, para Paulinho. O petista garantiu que o termo “revogação” será extinto do programa.

As próprias centrais sindicais se opõem à revogação de todos os pontos do texto. Elas defendem um ajuste fino, mantendo parte do poder de negociação dos trabalhadores.

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Os bastidores do casamento de Lula e Janja: lágrimas, polenta com linguiça e ‘Lula Lá’

“Quando a gente ama é um clarão do luar que vem abençoar o nosso amor”. Foi com os versos da canção de Maria Rita que a socióloga Rosangela da Silva emocionou os 200 convidados da sua festa de casamento com o ex-presidente Lula, na noite desta quarta-feira, em São Paulo. 

Na cerimônia, Lula chegou ao altar aos prantos. Janja também interrompeu a leitura dos seus votos mais de uma vez porque veio às lágrimas durante a cerimônia celebrada por dom Angélico Sândalo Bernardino. Coube ao bispo fazer a fala com tom político mais forte da noite. Amigo de Lula desde os anos 70 e padre que batizou seus netos, dom Angélico contou que foi chamado de comunista quando souberam que ele realizaria a cerimônia. O bispo afirmou que tinha muito orgulho de ser “companheiro de vida” do petista e disse que o Brasil precisa de alguém com a energia de Lula para tirar o Brasil dos tempos que vive hoje.  “Amai-vos  e não armai-vos”, falou dom Angélico.

A manifestação do religioso emocionou convidados como o futuro vice da chapa da Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin, que cumprimentou o líder religioso pela celebração. Um dos netos de Lula foi o responsável por levar as alianças da cerimônia, que não teve padrinhos. A família do petista compareceu em peso, com a presença de todos os filhos, netos e irmãos de Lula. 

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Com 20 anos de domínio petista, Nordeste é desafio para rivais de Lula

Com cerca de 40,5 milhões de eleitores e uma hegemonia política de candidatos petistas há duas décadas, o Nordeste se tornou o maior desafio para adversários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nessa campanha de 2022. Pesquisa do Ipec, divulgada em 14 de dezembro, aponta números muito superiores de Lula em relação aos outros pré-candidatos na disputa pela preferência do eleitorado da região.

Segundo dados do Ipec, Lula tem 63% das intenções de votos no Nordeste. O presidente Jair Bolsonaro, que vai concorrer à reeleição, aparece com 15%. Ciro Gomes, com base política no Ceará, atinge 6%; Sérgio Moro, 3% e João Doria, 2%. Bolsonaro é rechaçado por 66% dos eleitores do Nordeste.

Na prática, esse cenário confirma uma situação que se repete há praticamente duas décadas e tem exercido grande peso nas disputas presidenciais desde então. Nas últimas cinco eleições, Lula, Dilma Rousseff e Fernando Haddad foram os candidatos mais votados no Nordeste. Desses, apenas Haddad não chegou ao Palácio do Planalto, sendo derrotado por Bolsonaro em 2018.

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Fachin barra uma das ações de Lula para desbloquear bens na Lava Jato

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), barrou nesta quarta-feira, 30, uma das ações em que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede o desbloqueio dos bens do petista, retidos em ações da Operação Lava Jato em Curitiba.

A decisão de Fachin é baseada em um aspecto processual, a chamada “litispendência”. Isso porque os advogados de Lula fizeram outros dois pedidos para desbloquear os bens, em petições similares, o que, para o ministro, gera “mera repetição”.

A primeira ação foi protocolada em 18 de março, a segunda, negada hoje, em 11 de maio, e uma terceira, ainda sem decisão, no dia 27 de maio. A reclamação mais antiga, impetrada no STF dez dias depois de Fachin ter decidido anular as duas condenações do petista na Operação Lava Jato e determinado o envio dos processos à Justiça Federal de Brasília, foi liberada para julgamento na Segunda Turma do STF. A análise do caso está prevista entre os dias 6 e 16 de agosto.

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Mais uma pesquisa revela a vantagem de Lula sobre Bolsonaro

Mostrar ou não mostrar ao presidente Jair Bolsonaro? Essa era a questão que até o último fim de semana afligia alguns ministros que tiveram acesso a uma pesquisa de intenção de voto aplicada há mais ou menos 15 dias no Brasil sobre as eleições do ano que vem.

A pesquisa foi encomendada por um banco a uma empresa americana. Se a eleição presidencial tivesse acontecido naqueles dias, Lula derrotaria Bolsonaro por 44% contra 22% no primeiro turno. Não haveria segundo turno.

Não cansa repetir que pesquisa é retrato de um momento, e que a política, como diziam os mais antigos, é como uma nuvem: você olha agora e ela se apresenta de um jeito; volta a olhar daqui a pouco e o jeito mudou. Faltam 16 meses para a eleição.

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Lula pede que PT abra mão de candidaturas nos estados em 2022; entenda

BRASÍLIA — Após reassumir a condição de postulante ao Palácio do Planalto em 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu a instrução, a dirigentes nacionais do PT, de evitar o lançamento de candidaturas a governador no ano que vem, a não ser nos estados nos quais o nome petista seja favorito no pleito ou, no mínimo, dispute cabeça a cabeça com o adversário mais bem avaliado nas pesquisas. A orientação de Lula, já encarada como determinação por caciques da legenda, é privilegiar alianças para a Presidência da República.

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Polícia Civil abre investigação sobre vídeo com ameaça a Lula

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), determinou que a polícia investigue um homem responsável por divulgar um vídeo fazendo ameaças de morte ao ex-presidente Lula.

Ele também telefonou para a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, para falar sobre o caso, após receber uma carta denunciando o vídeo.

Em nota à imprensa, Doria disse que assistiu ao vídeo e que determinou a abertura imediata de uma investigação para apurar a procedência das ameaças.

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Fachin anula condenações de Lula relacionadas à Lava Jato; ex-presidente volta a ser elegível

Com a decisão, o ex-presidente Lula recupera os direitos políticos e volta a ser elegível.

Ao decidir sobre pedido de habeas corpus da defesa de Lula impetrado em novembro do ano passado, Fachin declarou a incompetência da Justiça Federal do Paraná nos casos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e das doações ao Instituto Lula.

Segundo o ministro, a 13ª Vara Federal de Curitiba, cujo titular na ocasião das condenações era o ex-juiz federal Sergio Moro, não era o “juiz natural” dos casos.

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Ministros do STF duvidam que Lula seja candidato em 2022

Reservadamente, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acreditam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não será candidato nas eleições de 2022. A avaliação dos magistrados passa pela constatação de que, independentemente do julgamento que pode declarar o ex-juiz Sergio Moro parcial e reabilitar temporariamente o petista, o ex-presidente será condenado novamente em segunda instância em outros processos a que responde. Uma sentença proferida por órgão colegiado mantém o político como ficha suja e, portanto, fora do páreo na disputa pelo Palácio do Planalto. “Não acredito que Lula seja candidato. Existem vários outros processos contra ele” , disse, em caráter reservado, um ministro ouvido por VEJA.

Antes de Lula ter a possibilidade de decidir se vai ou não se candidatar para fazer frente ao presidente Jair Bolsonaro, o STF vai julgar se Sergio Moro agiu politicamente e com parcialidade ao condenar o petista no processo do tríplex no Guarujá. Quatro votos são conhecidos no colegiado – dois, dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, favoráveis a punir Moro por falta de isenção, e dois, de Edson Fachin e Cármen Lúcia, em favor do ex-juiz. O quinto poderá ser proferido pelo ministro que Bolsonaro escolher para a Corte e será definidor de quais serão os players na próxima eleição presidencial. Celso de Mello, decano do tribunal e originalmente o voto desempate no julgamento sobre a suspeição de Moro, anunciou antecipação de sua aposentadoria para o dia 13 de outubro e não participará do julgamento do caso.Receba as novidades e principais acontecimentos, bastidores e análises do cenário político brasileiro. 

A ideia de Gilmar Mendes, responsável por pautar o tema, é aguardar o início do próximo ano para colocar o assunto em votação em uma sessão plenária presencial, depois da pandemia e em um cenário que ele acredita que será de maior tranquilidade para discutir a fundo a atuação de Sergio Moro à frente da Lava-Jato.

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