Lula não teve pandemia, diz Bolsonaro sobre preço da carne

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nessa sexta-feira (18.fev.2022) que a carne era mais barata na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O chefe do Executivo disse, no entanto, que a gestão petista não enfrentou uma pandemia, como foi a caso da crise do novo coronavírus.

“‘No tempo do Lula você comprava carne mais barata’. Comprava sim, só que ele não enfrentou uma pandemia, não enfrentou endividamento de R$ 700 bilhões. Não enfrentou uma situação de emprego terrível no Brasil, pelo menos 40 milhões de pessoas viviam na informalidade”, disse Bolsonaro durante live nas redes sociais.

Antes da fala, o presidente afirmou que, atualmente, as mudanças de poder ocorrem por causa de “conversa mole” e não “regime de força”. Ao falar dos efeitos da crise sanitária, o presidente disse que “muitas cadeias produtivas foram quebradas” e que uma das consequências da pandemia foi a inflação.

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Moro rebate publicação de Lula: “Autocrítica é devolver o que foi roubado”

O ex-juiz e pré-candidato à presidência Sergio Moro rebateu uma publicação do Ex-presidente Lula pelas redes sociais neste domingo (13).

“Mas se eu me criticar, o que quem se opõem a mim vai falar? Eles querem que eu fale bem de mim e que eu fale mal de mim também?”, escreveu o petista sobre os pedidos de autocrítica que o partido tem sofrido e ele mesmo tem sofrido.

Já Moro rebateu, “autocrítica de quem roubou é pedir desculpas, devolver o que foi roubado e pagar na justiça pelos crimes cometidos. O resto é papo furado de quem quer enganar os brasileiros novamente”, escreveu o ex-juiz e pré-candidato à Presidência pelo Podemos.

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A resposta de FHC ao PSDB sobre o assédio de Lula

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reafirmou nesta terça-feira, 25, o seu apoio ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para a disputa da Presidência da República em outubro. O aceno ocorre em meio às investidas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre tradicionais lideranças tucanas.

“Já tive a oportunidade de manifestar o meu apoio ao candidato governador João Doria à Presidência e que foi respaldada pelo meu partido”, escreveu FHC em um post no Twitter. A nota é importante porque nos últimos dias circulou nos bastidores a informação de que os dois ex-presidentes poderiam ter um novo encontro.

Enquanto trabalha para concretizar a aliança com Geraldo Alckmin (sem partido) para o posto de vice, Lula já se encontrou com o senador Tasso Jereissati e com o ex-senador Aloysio Nunes Ferreira. O petista também mandou o recado a outro ex-senador, Arthur Virgílio, cotado para o posto de chanceler de um eventual governo Lula.Ad

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Defendida por Lula, anistia das dívidas do Fies vira projeto de lei no Senado

Um milhão de jovens recém-formados na universidade convivem com o peso de terem o nome sujo na praça por não conseguirem pagar as parcelas do Fies. O programa de financiamento estudantil que permitiu a milhões de brasileiros chegarem ao Ensino Superior virou um tormento. Com o país vivendo uma profunda crise econômica, com a renda das famílias despencando e um mercado de trabalho que não cria oportunidades de trabalho para esta mão de obra qualificada, 60% dos beneficiários do Fies não conseguem pagar as mensalidades do empréstimo.

Esta situação sensibilizou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem repetido em suas entrevistas e falas em eventos públicos a necessidade de se conceder o perdão às dívidas do Fies. A preocupação do ex-presidente inspirou um projeto de lei no Congresso Nacional. A proposta foi apresentada pelo senador Rogério Carvalho, do PT de Sergipe. O PL 4093/2021 estabelece a anistia dos débitos, juros e multas de todos os contratos fechados até 31 de dezembro deste ano.

Recentemente, Lula lembrou do drama dos jovens que não conseguem pagar o Fies durante discurso em uma das mais prestigiadas universidades do mundo, a Sciences Po, na França. Lula foi convidado para falar em uma conferência sobre o futuro do Brasil, que também comemorava os 10 anos do título de Doutor Honoris Causa recebido da instituição logo após deixar a Presidência da República.

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O duro recado de Doria para a dupla Alckmin-Lula; entenda

A cúpula do PSDB avalia que Geraldo Alckmin enterra a própria biografia ao flertar com Lula depois de anos de luta contra o petismo.

Os tucanos tratam o ex-cacique do partido como traidor. Alguém que depois de 30 anos combatendo o PT, Lula e o petismo, decidiu se associar “ao criminoso Lula”. “Ser vice de um bandido é corroborar com o crime e seu protagonista. Geraldo traiu o PSDB e mostrou sua face oportunista”, diz um importante tucano.

Presidenciável do PSDB, Doria vai na mesma linha: “Se Alckmin for o vice de Lula, combaterei os dois na campanha e serei duríssimo nesse enfrentamento”.

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Guedes e Heleno mostram a desqualificação do governo Bolsonaro, afirma Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teceu duras críticas contra membros do governo de Jair Bolsonaro e alertou que alguns dos comentários realizados nos últimos dias pela cúpula do Palácio do Planalto escancaram o despreparo da administração.

“Se você pega o discurso do general Augusto Heleno, propondo uma desobediência ao Congresso Nacional, o Congresso tem obrigação de chamar para se explicar se ele estava propondo ao Bolsonaro um golpe para fechar o Congresso Nacional”, afirmou Lula em entrevista à coluna. Ele se referia aos comentários do ministro do Gabinete de Segurança Institucional sobre a necessidade de que o Executivo não aceitasse “chantagens” do Congresso e que Bolsonaro colocasse o povo nas ruas contra o Legislativo.

Lula também criticou o ministro da Economia, Paulo Guedes, por seus comentários. “O Guedes, quando fala das empregadas que vão para Miami, essa gente não está qualificada para presidir uma nação”, afirmou.

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