Lula nunca cogitou saída de Prates da Petrobras para mim, diz ministro de Minas e Energia

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não chegou a cogitar a saída de Jean Paul Prates do cargo de presidente da Petrobras. “Para mim, não. Absolutamente não, de forma alguma. Volto a dizer: é prerrogativa do presidente da República. Seria no mínimo arrogante por parte do ministro de Minas e Energia falar com alguém que tem tanta profundidade com relação a esse tema como o presidente Lula”.

Em entrevista coletiva nesta terça, Silveira afirmou que a presidência da “Petrobras é um cargo do presidente da República”. Segundo ele, todo o ruído dos últimos dias sobre a saída de Prates “foram todas especulações”.

Após expor divergências com o presidente da Petrobras, em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” na semana passada, o ministro adotou um tom mais ameno nas críticas ao executivo da companhia.

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Petrobras descobre petróleo em águas ultraprofundas na margem equatorial

A Petrobras descobriu uma acumulação de petróleo em águas ultraprofundas da Bacia Potiguar, no poço exploratório Anhangá, na margem equatorial brasileira, que fica localizada entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte. A empresa informou a descoberta nesta terça-feira (9).

A margem equatorial se estende por mais de 2.200 km ao longo da costa entre o Rio Grande do Norte e o Oiapoque, no Amapá. A região é considerada a mais nova fronteira exploratória brasileira em águas profundas e ultraprofundas, e já foi chamada de “novo pré-sal”.

Para ambientalistas, no entanto, a atividade petrolífera na região pode resultar em prováveis tragédias ambientais, o que afetaria diretamente o território amazônico. Além da Bacia Potiguar, nela estão inseridas as bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, de Barreirinhas e do Ceará.

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Política de preços da Petrobras hoje se tornou a mesma caixa-preta do governo Dilma

Nenhum analista de petróleo hoje é capaz de arriscar quando ou quanto os preços da gasolina e do diesel devem subir no Brasil, mesmo dispondo de variáveis como cotação do petróleo no mercado externo e relação entre real e dólar. O motivo é simples. Desde maio, quando a paridade internacional foi abandonada, as decisões deixaram de ser técnicas e passaram a ser políticas.

Os recentes movimentos da empresa comprovam isso. Quando o petróleo estava em queda, a estatal cortou três vezes o preço da gasolina, uma redução de 18%. A decisão favorecia o governo, porque ajudava a conter a inflação e criar o clima para o Banco Central baixar os juros. Agora que o barril de petróleo se aproxima dos US$ 90, a defasagem está em 20%.

Ao ser questionado sobre o assunto, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, respondeu que a estatal “não está perdendo dinheiro” e que “é normal não repassar volatilidade”. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, engrossou o coro e disse que “um dos compromissos deste governo é não se deixar levar pela volatilidade de curto prazo”.

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Empresas podem definir seu próprio preço, diz presidente da Petrobras sobre fim do PPI

Prestes a completar cinco meses no comando da Petrobras, Jean Paul Prates considera que tem encaminhado “sem traumas” a agenda prometida pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Uma prova, afirma, é que as ações da estatal subiram no dia da mudança na política de preços dos combustíveis.

“Ao contrário dos que alguns achavam, porque o PPI [preço de paridade de importação] é mais fácil de calcular”, diz. “Mas não é possível que não se entenda que a empresa pode fazer o seu preço de acordo com as variáveis e restrições que tem”.

Em entrevista à Folha, Prates diz que o próximo desafio de sua gestão é aprovar nova política de dividendos, que deve transferir parte dos recursos hoje direcionados a acionistas para investimentos em novos segmentos, como renováveis e petroquímicas, mas sem desassistir investidores.

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Prates diz que Petrobras vai definir preços do petróleo ‘como achar melhor’: ‘PPI é uma abstração’

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta quinta-feira (2) que a empresa pode seguir outros referenciais fora da Paridade de Preços e Importação (PPI) para definir seus preços.

Segundo Prates, a PPI é uma “abstração”, e a Petrobras vai “praticar preços competitivos como ela achar melhor”.

“O PPI é uma referência e, se julgar necessário, terá mais de uma referência para ter o melhor preço para o consumidor”, explicou, em sua primeira entrevista coletiva à frente do cargo, no Rio de Janeiro.

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Polícia Militar encontra material furtado da Petrobrás, avaliado em mais de 50 mil reais. Polícia Civil investiga o caso

Policiais militares do Grupo Tático Operacional (GTO) do 2º Batalhão, localizaram na tarde de sexta feira 29 de janeiro de 2023, um material composto de tubos de ferro e outros objetos, furtado de uma área de petróleo da Petrobrás na zona rural de Mossoró. O material avaliado em mais de 50 mil reais, foi encontrado em um terreno na região do Bairro Bom Jesus, zona Leste da cidade.

A equipe do GTO, após localizar o meterial oriundo de furto, acionou a Polícia Civil através da Delegacia de Furtos e Roubos (DEFUR), que enviou uma equipe ao local. Devido a grande extensão de tubos e de outros objetos, não foi possível conduzir o material para a Delegacia.

Os policiais da DEFUR realizaram o procedimento de exibição e apreensão do material na Delegacia de Plantão e devolveram a odevolveram à Petrobrás, que se encarregou de transportar o material de volta para sua área de campo. A Delegacia de Furtos e Roubos, vai instaurar inquérito para investigar o furto e tentar chegar aos responsáveis pela ação criminosa.

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Gasolina da Petrobras fica mais barata nas refinarias a partir de hoje

A gasolina fica mais barata para as distribuidoras a partir desta sexta-feira (2): o preço do litro vendido pela Petrobras passa de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro, uma redução de R$ 0,25 por litro – uma queda de 7,08%. Os preços dos demais combustíveis não foram alterados.

A última alteração no preço da gasolina havia sido em 16 de agosto. Já o preço do litro do diesel vendido às refinarias segue em R$ 5,19 desde 12 de agosto.

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, diz a estatal em nota.

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Após reajuste da Petrobras, gasolina e diesel ficam mais caros a partir de hoje (18) nas refinarias

A partir deste sábado (18), começa a valer o reajuste no preço do diesel e da gasolina anunciado pela Petrobras na sexta-feira (17). A gasolina sobe 5,18%, enquanto o diesel 14,26%, o que impactará em um aumento de R$ 0,15 e R$ 0,63 por litro, respectivamente.

No caso da gasolina, a Petrobras afirmou que o preço médio de venda para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da estatal no preço ao consumidor passará de R$ 2,81, em média, para R$ 2,96 a cada litro vendido na bomba.

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Bolsonaro não vai impor política de preços à Petrobras

O presidente Jair Bolsonaro (PL) manteve várias conversas com o indicado para presidir a Petrobras, Adriano Pires e ficou acertado que a estatal não modificará o seu sistema de preços a partir da nova gestão, que será oficializada em 13 de abril de 2022. Atualmente, a Petrobras considera no cálculo a variação dos preços internacionais e a cotação do real frente ao dólar.

O presidente da República teve conversas reservadas com Adriano Pires nas últimas semanas. Bolsonaro estava insatisfeito com o ainda atual chefe da estatal, o general Joaquim Silva e Luna, que recentemente aplicou um aumento expressivo nos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha.

Nas conversas com Pires, o presidente da República ouviu que seria inviável tentar mudar a política de preços da estatal. O estatuto social da companhia terá de ser seguido à risca. Bolsonaro entendeu e assim será.

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Com venda do Polo Potiguar, Petrobras deve deixar Rio Grande do Norte no primeiro trimestre de 2023

Após assinar a venda do Polo Potiguar para a 3R Petroleum por US$ 1,38 bilhão em janeiro, a Petrobras deve encerrar suas operações de produção de petróleo e gás no Rio Grande do Norte até o primeiro trimestre de 2023, quando pretende encerrar a transição dos campos maduros em terra e em águas rasas na costa potiguar para a nova concessionária.

O polo envolve 22 concessões de campos de produção, junto com a infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural, localizadas na Bacia Potiguar.

Após a compra, a 3R ficará com cerca de 80% da estrutura montada pela Petrobras no estado ao longo de mais de 40 anos. Outros polos foram adquiridos também por outros produtores independentes. O início da transição ainda depende do resultado da análise da venda pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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