Política externa do Brasil tem dois pesos e duas medidas, diz ONG

Em carta divulgada nesta terça (29), a ONG Human Rights Watch afirma que a gestão de Lula (PT, foto) deveria trabalhar para “desfazer uma política externa equivocada”, de “dois pesos e duas medidas em relação aos direitos humanos” — o Brasil pleiteia uma vaga no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

A carta menciona, entre outros pontos, a “repressão a opositores políticos na Venezuela [de Nicolás Maduro, na foto com Lula], Nicarágua e Cuba”, assim como “a invasão russa em grande escala da Ucrânia e as violações do direito humanitário internacional”.

“Lula não deveria condenar só violações cometidas pela direita, mas também pela esquerda”, disse nesta terça Juanita Goebertus, diretora da Human Rights Watch para as Américas, em entrevista à Folha.

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Rogério Marinho: Criar um imposto de exportação é uma péssima ideia

O Senador Rogério Marinho, foi categórico em afirmar, que criar um imposto de exportação é uma péssima ideia. Além do aumento da gasolina e do etanol, impactando as contas dos trabalhadores, o governo agora afeta diretamente os investimentos no setor de óleo e gás.

O imposto terá impactos na atração de investimentos em pesquisa, exploração e produção de petróleo. Afetará diretamente as empresas menores, as junior oils, setor que vinha crescendo muito no Brasil e que opera no regime de concessão.

Esse novo imposto abala a credibilidade do Brasil, aumenta a instabilidade regulatória e a insegurança jurídica. Promove impactos nos resultados esperados pelos atuais operadores dos blocos adquiridos em leilões anteriormente realizados.

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PE: Bolsonaro diz que governador faz “política com a desgraça do povo”

Após um sobrevoo de cerca de meia hora na região afetada pelas chuvas no Recife, em Pernambuco, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teceu críticas ao governador do estado, Paulo Câmara (PSB). Segundo o mandatário, ele está “fazendo política com a desgraça de alguns”.

“O governador, em um momento de crise, tem que esquecer a questão política, arregaçar as mangas e vir trabalhar, de fato, para o seu povo. Não é fazer política em cima da desgraça de alguns, como infelizmente aconteceu, que perderam parentes. Esses não querem saber em quem vão votar esse ano, para qual cargo for. […] Tem que dizer que tá empenhado em defender e minorar o sacrifício e as dores do seu povo”, disse Bolsonaro.

Após o governador reclamar da falta de contato do chefe do Executivo, Bolsonaro afirmou que faltou “iniciativa” do governo Câmara para se inteirar da situação e procurá-lo, já que a ida dos membros do governo “foi amplamente divulgada”.

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Bonner vai romper contrato de R$ 86 milhões com a Globo, diz colunista

William Bonner já tem data para deixar a bancada do Jornal Nacional, na Rede Globo. Segundo o colunista Alessandro Lo Bianco, do programa A Tarde É Sua, da RedeTV!, o âncora já comunicou a emissora carioca que não pretende cumprir o contrato até o fim, e vai sair do noticiário no primeiro semestre de 2023.

Bonner renovou seu compromisso com o canal dos irmãos Marinho em agosto de 2021. Na época, ainda de acordo com Lo Bianco, a empresa teria liberado uma bolada de R$ 86 milhões para manter o ex-marido de Fátima Bernardes no jornalístico até 2025.

Atualmente, William Bonner estaria ganhando cerca de R$ 1,8 milhão por mês, mais bônus que variam de R$ 300 a R$ 400 mil por publicidade de empresas que realizam ações no Jornal Nacional.

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Bolsonaro rebate Lula e diz defender “cidadão de bem”

O presidente Jair Bolsonaro (PL) rebateu neste sábado (30.abr.2022) crítica do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a graça constitucional dada pelo chefe do Executivo ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ).

O petista sugeriu em evento em Brasilândia, em São Paulo, que jovens presos sem advogado poderiam ter sido indultados pelo governo no lugar do congressista. O ex-presidente também disse que Bolsonaro “não gosta de gente, gosta de policial”.

“Enquanto uns acham que policial não é gente e que tem que soltar jovens ladrões, traficantes e latrocidas, nós sempre defendemos o cidadão de bem. Boa noite a todos!”, escreveu Bolsonaro em seu perfil no Twitter.

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PT teme pela segurança de Lula no apartamento de São Bernardo

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, têm insistido com o ex-presidente para que ele se mude do apartamento de São Bernardo do Campo. A avaliação é que Lula não está suficientemente seguro morando lá.

Os dois vem expressando a Lula a preocupação de que daqui até a campanha de 2022 a provável escalada de ódio se traduza em violência física contra o ex-presidente, tal qual ocorreu em 2018 com Jair Bolsonaro.

Há alguns meses um empresário de São Paulo espalhou um vídeo nas redes sociais atirando e dizendo que mataria o ex-presidente. O episódio preocupou o partido.

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Fátima Bezerra: “Quando devidamente vacinado, ele vai fazer algumas viagens pelo Brasil e já incluiu o Rio Grande do Norte no roteiro”

“Ontem à noite, o Presidente Lula me ligou.

A primeira coisa que ele fez foi perguntar pela minha saúde e pela situação da pandemia no RN. Empolgado, claro, com a justiça que está sendo feita, ainda que tardia, mas principalmente muito preocupado diante da situação de calamidade sanitária no país.

Perguntei como ele estava de saúde e ele me disse que está muito bem, com energia revigorada, se sentindo em forma como um rapaz de 40 anos e muito feliz com a notícia de que está chegando a vez dele se vacinar, agora já na próxima semana.

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Dr. Tadeu faz visita a Faculdade Católica Santa Teresinha

O candidato a prefeito de Caicó pelo PSDB, Dr. Tadeu, esteve visitando a Faculdade Católica Santa Teresinha, ao lado do contador Francisco Oliveira.

Tadeu falou da importância de ser feito um plano de desenvolvimento para o futuro e principalmente sobre a potencialização da educação no município.

Tadeu ainda conversou sobre a ampliação da parceria através do PROEDUC com a Prefeitura.

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Urgente: A bomba atômica de Moro

Sergio Moro “tinha bala na agulha”, diz Eliane Cantanhêde.

“Ou melhor, uma bomba atômica. Ao comunicar sua demissão do Ministério da Justiça, Moro falou da investida política de Bolsonaro na PF e, na mesma noite, expôs a troca de mensagens em que o presidente reclama das investigações contra dez ou doze deputados do PSL e diz: “mais um motivo para a troca (na PF)”.

O golpe mais certeiro, porém, Moro reservou para o depoimento à PGR e à PF, tratado erroneamente como tiro n’água por bolsonaristas. Na realidade, ele foi estratégico e avassalador. Enquanto frisava que jamais acusara Bolsonaro de crime (medida preventiva contra denunciação caluniosa), Moro deu, sem histrionismo e adjetivos, como quem não quer nada, todos os passos para as investigações. E dissimulou a bala de prata: a reunião de 22 de abril”.

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Sergio Moro afirma que apresentará ao STF provas contra Bolsonaro

Em entrevista exclusiva a VEJA, Moro revelou que não vai admitir ser chamado de mentiroso e que apresentará à Justiça, assim que for instado a fazê-lo, as provas que mostram que o presidente tentou, sim, interferir indevidamente na Polícia Federal. Um pouco abatido, o ex-ministro também se disse desconfortável no papel que o destino lhe reservou: “Nunca foi minha intenção ser algoz do presidente”. Desde que deixou o ministério, ele passou a ser hostilizado brutalmente pelas redes bolsonaristas. “Traidor” foi o adjetivo mais brando que recebeu. Mas o fato é que Bolsonaro nunca confiou em Moro. Sempre viu nele um potencial adversário, alguém que no futuro poderia ameaçar seu projeto de poder. Na entrevista, o ex-ministro, no entanto, garante que a política não está em seus planos — ao menos por enquanto. Na quarta-feira 29, durante a conversa com VEJA, Moro recebeu um alerta de mensagem no telefone. Ele colocou os óculos, leu e franziu a testa. “O que foi, ministro?” “O presidente da República anunciou que vai divulgar um ‘vídeo-bomba’ contra mim.” “E o que o senhor acha que é?”, perguntamos. Moro respirou fundo, ameaçou falar alguma coisa, mas se conteve. A guerra está só começando. Acompanhe nas próximas páginas os principais trechos desta conversa.

“Sinais de que o combate à corrupção não é prioridade do governo foram surgindo no decorrer da gestão. Começou com a transferência do Coaf para o Ministério da Economia. O governo não se movimentou para impedir a mudança. Depois, veio o projeto anticrime. O Ministério da Justiça trabalhou muito para que essa lei fosse aprovada, mas ela sofreu algumas modificações no Congresso que impactavam a capacidade das instituições de enfrentar a corrupção. Recordo que praticamente implorei ao presidente que vetasse a figura do juiz de garantias, mas não fui atendido. É bom ressaltar que o Executivo nunca negociou cargos em troca de apoio, porém mais recentemente observei uma aproximação do governo com alguns políticos com histórico não tão positivo. E, por último, teve esse episódio da demissão do diretor da Polícia Federal sem o meu conhecimento. Foi a gota d’água”.

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