Presidente Jair Bolsonaro diz que rotina no país deve retornar à realidade e que a imprensa brasileira espalhou o pânico em torno do coronavírus, o qual voltou a chamar de “gripezinha”

Por UOL, em São Paulo — O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou, na noite desta terça-feira (24), que a rotina no país deve retornar à realidade e que a imprensa brasileira espalhou o pânico em torno do coronavírus, o qual voltou a chamar de “gripezinha”.

Em pronunciamento (leia a íntegra aqui) em rádio e televisão, Bolsonaro também criticou governadores por determinarem quarentena — com fechamento de comércio e fronteiras — e questionou o motivo pelo qual escolas foram fechadas. Durante os pouco mais de cinco minutos de fala do presidente, vários panelaços contra ele foram realizados em cidades brasileiras.

“O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar, empregos devem ser mantidos, o sustento das famílias deve ser preservado, devemos, sim, voltar a normalidade”, disse.

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De volta a Natal há exatamente um mês, o gaúcho, que tem residência fixa na capital potiguar, está tendo que passar novamente por um isolamento social por conta da Covid-19 – a terceira quarentena em 2020.

Dessa vez, ao menos, não está só. “Estar com a família é uma grande diferença, porque, além de eu estar mais à vontade, estando em casa eu consigo gerenciar todos os problemas familiares ou os eventos in loco”, contou Mauro ao G1.

Mesmo em casa, ele liga o alerta em relação à atual quarentena. “Ela não é menos importante e não é menos séria. Ela é muito séria, porque aqui a tendência é de relaxar e a gente pode se contaminar”, pontuou. “O vírus se espalha muito rapidamente. E isso nós sabemos. Sabemos a importância de nos proteger, de manter o isolamento”.

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Ações da Petrobras despencam 57% em 1 mês

As preocupações com coronavírus afetaram Bolsas pelo mundo todo, e a Petrobras ainda teve outro problema para enfrentar: a disputa entre Arábia Saudita e Rússia, que derrubou os preços do petróleo a patamares de 30 anos atrás.

A conjunção desses dois fatores impactou o preço das ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) na Bolsa de São Paulo e fez seus papéis caírem 57% em pouco mais de 1 mês. Em 19 de fevereiro, as ações preferenciais (PETR4) valiam R$ 30,55. Na terça (24), fecharam em R$ 13,25, pegando muitos investidores de surpresa.

UOL

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