Biden avisa: desta vez, ao contrário de 64, não haverá ajuda

O porta-voz do Departamento de Estado do governo dos Estados Unidos, Ned Price, disse que o Brasil tem um “forte histórico de eleições livres e justas”, e pediu aos brasileiros que “confiem no seu sistema eleitoral” para “mostrar ao mundo a solidez e a durabilidade da sua democracia”.

A declaração de Price foi durante entrevista na Casa Branca ao ser perguntado sobre reportagem da agência de notícias Reuters. Segundo a Reuters, William J. Burns, diretor da CIA, ao visitar o Brasil há quase 1 ano, disse a membros do governo que Bolsonaro deveria parar com seus ataques ao sistema eleitoral.

Em 1964, sob a presidência do Democrata Lyndon Johnson, os Estados Unidos ofereceram ajuda militar aos que conspiravam para derrubar o presidente brasileiro João Goulart. A Marinha americana enviou uma esquadra formada por 1 porta-aviões, 6 contratorpedeiros, 1 porta-helicópteros e 5 petroleiros.

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Inteligência dos EUA ajudou Ucrânia a afundar navio de guerra russo

Quando a Ucrânia atacou com sucesso o navio de guerra da Rússia no mês passado com mísseis de cruzeiro, contou com alguma ajuda dos Estados Unidos.

As forças ucranianas, ao avistarem um navio de guerra russo no Mar Negro, acionaram seus contatos americanos para confirmar que era de fato o Moskva, disseram fontes à CNN. Os EUA então responderam que sim e forneceram informações sobre sua localização.

Não está claro se os EUA sabiam que a Ucrânia iria atacar o navio, e não se envolveram nessa decisão, disseram as fontes. O Moskva afundou depois de ser atingido por dois mísseis ucranianos em 14 de abril, um grande golpe nas forças russas.

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EUA desenvolveram drone especial para a Ucrânia, diz Pentágono

O Pentágono disse nesta quinta-feira (21) que os chamados drones Ghost que fazem parte de um pacote de armas de 800 milhões de dólares dos EUA para a Ucrânia foram rapidamente desenvolvidos pela Força Aérea norte-americana para Kiev e têm capacidades similares às dos drones armados Switchblade.

Após não conseguir tomar a capital Kiev e serem forçadas a se retirar do norte da Ucrânia, tropas russas se reagruparam esta semana para começar uma nova ofensiva em duas províncias no leste, conhecidas como Donbass.

Forças ucranianas têm usado armas ocidentais, incluindo mísseis Stinger e Javelin, junto com os drones, como o turco Bayraktar TB2 e o Switchblade, fabricado pelos EUA, para atingir as tropas russas.

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Nasa testará ‘catapulta’ que lança objetos no espaço a mais de 8 mil quilômetros por hora

Já parou para pensar na possibilidade de existir uma espécie de catapulta capaz de lançar objetos no espaço a mais de 8 mil quilômetros por hora? Caso tenha ficado intrigado sobre este questionamento, esta foi a novidade anunciada pela NASA e a empresa SpinLaunch que assinaram um acordo para testar um projeto do tipo. Em linhas gerais, o apelidado Suborbital Accelerator Launch System seria capaz de enviar foguetes para o espaço sem usar propulsores.

De acordo com detalhes compartilhados pelo portal FayerWayer, a expectativa é que o primeiro teste seja feito no final deste ano, incluindo carga útil.

Com o anúncio feito no início de abril, a proposta é a seguinte: o SpinLaunch “desenvolverá, integrará e voará uma carga útil da NASA no Sistema de Lançamento Suborbital Accelerator da empresa, para fornecer informações valiosas” ao órgão dos EUA.

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Força Aérea dos EUA vai usar micro-helicóptero de assento único que qualquer pessoa pode pilotar sem habilitação

A Força Aérea dos EUA (USAF) deverá usar muito em breve um mini-helicóptero de 18 rotores e assento único da empresa americana Lift Aircraft, que pode ser pilotado por qualquer pessoa, sem que seja exigida uma habilitação. Com estrutura de cockpit aberto, o veículo elétrico de pouso e decolagem vertical (eVTOL) Hexa é operado por meio de um joystick, de maneira fácil e a qualquer hora.

Dentre outras características do micro-helicóptero elétrico estão o peso leve e seu baixo preço com relação ao transporte terrestre. Sua atuação militar seria em cenários como suporte para resposta rápida de emergência, logística de base, missões de busca e salvamento e por aí vai.

Essa condição leve (peso de 196 kg, em uma estrutura construída inteiramente em fibra de carbono) permite que, de acordo com a Administração Federal de Aviação americana, o Hexa não exija licença de piloto – já que se qualifica como um “ultraleve motorizado”. De qualquer forma, a Lift diz que vai oferecer bastante treinamento para o usuário do e-VTOL.

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EUA estudam opções para treinar ucranianos no uso de “drones-kamikaze”

Pentágono está examinando opções de como pode treinar mais forças ucranianas para usar drones Switchblade que os americanos estão fornecendo aos militares ucranianos, de acordo com um alto oficial da defesa.

Treinamentos futuros podem ocorrer com as tropas dos Estados Unidos que se mobilizaram para reforçar o flanco leste da Otan nos últimos meses em meio ao ataque da Rússia à Ucrânia, disse a autoridade a repórteres na quarta-feira (13).

O Pentágono estava analisando “uma gama de opções” para treinar as forças da Ucrânia para usar os drones Switchblade e outros sistemas de armas, disse o funcionário, além dos treinamentos que ocorreram com ucranianos que já estavam nos Estados Unidos para compromissos previamente agendados.

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Blinken diz que EUA vão impor custos à China e confirma morte de jornalista

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse hoje à tarde que o país “não hesitará” em impor custos e consequências caso a China opte por apoiar a Rússia no conflito armado contra a Ucrânia. Na coletiva de imprensa, Blinken também confirmou a morte de mais um jornalista na Ucrânia.

“O presidente [Joe] Biden falará amanhã com o presidente Xi [Jinping, da China] e deixará claro que a China assumirá a responsabilidade por quaisquer ações que tomar para apoiar a agressão da Rússia e não hesitaremos em impor custos”, afirmou Blinken.

Uol

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Biden deve a Putin união e ovação no Congresso americano

Joe Biden deve a Vladimir Putin o raro momento de união no Congresso americano, quando foi ovacionado diversas vezes por democratas e republicanos pela dureza com que se referiu ao presidente russo. Seu primeiro discurso sobre o Estado da União coincidiu com a primeira guerra terrestre na Europa após a Segunda Guerra: Biden agiu como líder de uma aliança internacional, determinado a fazer o presidente russo pagar pela agressão a um país soberano.

A guerra de Putin fez o presidente americano mudar o rumo de sua narrativa e iniciá-la com a política externa, dominada pela batalha cruel em território ucraniano. Fez pelo menos 30 referências a Putin e aos russos. Anunciou o fechamento do espaço aéreo americano às aeronaves russas e a liberação de 60 milhões de barris de petróleo de reservas estratégicas, num esforço conjunto entre 30 países.

“Seis dias atrás, o russo Vladimir Putin procurou abalar as fundações do mundo livre pensando que poderia fazê-lo se curvar aos seus caminhos ameaçadores. Mas ele calculou mal”, atestou o presidente americano. Congressistas estavam sem máscaras, vestiam azul e amarelo ou portavam bandeirinhas para homenagear a Ucrânia.

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Zelensky recusa resgate pelos EUA: “Preciso de armas, não de carona”

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, recusou a oferta do governo dos Estados Unidos para retirá-lo do país. “Preciso de armas, não de carona”, teria dito Zelensky, segundo a Associated Press.

A retirada do presidente ucraniano do país teria como objetivo evitar que ele seja morto por militares russos, em pleno ataque para tomar a cidade desde sexta-feira (25/2).

Zelensky, porém, prefere continuar no cargo por enquanto, apesar do risco de vida. “De acordo com as informações que temos, o inimigo me fez o alvo número um, e minha família, o alvo número dois. Eles querem destruir a Ucrânia politicamente destruindo o chefe do Estado”, afirmou o presidente.

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A mensagem dos EUA para Bolsonaro antes de viagem à Rússia

Em meio às falas de autoridades ocidentais de que há um “risco iminente” de uma invasão da Rússia à Ucrânia, o momento escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin, tem sido alvo de críticas de várias frentes. O mandatário brasileiro segue nesta segunda-feira, 14, a Moscou, um dia após autoridades americanas alertarem que pode haver um ataque já nesta semana.

Para uma autoridade do Departamento de Estado americano, que falou a VEJA sob condição de anonimato, o Brasil deveria usar a oportunidade para reforçar à Rússia “a preocupação dos Estados Unidos e de outras nações sobre o papel desestabilizador que a Rússia está desempenhando e a ameaça atual à soberania e integridade territorial da Ucrânia”.

“Como líderes democráticos, os EUA e o Brasil têm responsabilidade de se posicionar por princípios democráticos. Esperamos que o Brasil assuma esta oportunidade para reforçar esta mensagem em suas conversas em Moscou”, disse a autoridade.

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